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sexta-feira, 23 de março de 2012

Por que nós lutamos.

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Por que nós lutamos.
PARTE IX
VERDADEIRA HISTÓRIA E SEU ROTEIRO.
                Atendendo um pedido de um amigo e, por se tratar já de um de meus planos em escrever sobre a verdadeira história da fé em Deus e seus Santos ao longo dos anos e séculos passados. Vamos fazer um apanhado, um resumo daquilo, segundo pesquisas que tenho conseguido realizar nos últimos anos.
                Antes porem, devo relatar o seguinte; parece insignificante para algumas pessoas o que vou escrever. Alguns religiosos acham que só devemos ler a Bíblia Sagrada. Outros, no caso de alguns apostólicos que pensam que não precisamos estudar para adquirir conhecimentos históricos civis e religiosos ou mesmo científicos, pois que a inspiração vem de Deus. Sim, ela é em primeiro lugar entre todas as demais coisas boas desta terra, mas as pessoas precisam buscar as técnicas saudáveis e salutares. Há pessoas que se dão somente aos teólogos e escribas modernos sobre os mistérios da vida. Isto é; envenenam as mentes com ideias macabras e insanas ou filosóficas materialistas. Devemos tomar cuidado para não ultrapassarmos os limites do conhecimento e transformar a sabedoria em loucura contra Deus.
                Em primeiro lugar o ser humano é o único vivente a possuir espirito. Os demais seres são somente matéria e não tem corpo espiritual. São irracionais. Os humanos são racionais, agem por planejamento, ao passo que os animais agem por instinto, não planejam suas ações. Então nós somos criaturas especiais. Somos seres “Divinos”, criados por um “Ser Supremo” a sua imagem e semelhança.
                Por isso há a verdade e a mentira sobre a verdadeira história de nossa criação. Mas Deus deixou a inteligência para cada um de nós. Agora o que devemos fazer, já que Ele nos deu o livre arbítrio da escolha, é ir à busca de mais conhecimentos. O aprendizado é sem limite e a sabedoria infinita. Se esperarmos que Deus faça tudo estaremos sendo injustos conosco mesmos. É o mesmo que esperarmos que as plantas frutíferas e de cereais nasçam e cresçam por conta. Será que elas nos darão os nossos alimentos com deviam. Ou como são semeadas e zeladas com cuidados? Claro que não! Da mesma forma, se esperarmos que o nosso conhecimento venha as nossas mentes sem o buscarmos será inútil. Esperar que Deus faça tudo sozinho e ser preguiçoso e covarde.
                Agora, como eu disse a pouco, não se pode meter os pés pelas mãos. Isto é; se achar “grande” diante de outras pessoas, pois estaremos nos colocando contra Deus e sua justiça. O Apostolo São Paulo disse certa vez que a “Letra mata”, mas o Espirito Vivifica. Isso é verdade. O conhecimento sem a graça de Deus é loucura e para nada serve, a não ser para a própria condenação espiritual de quem a tem com egoísmo e soberba. Então eu fiz uma pesquisa sobre a verdadeira e seu roteiro e estou publicando para os amigos e irmãos internautas.
                Fatos Bíblicos e extras Bíblicos.
Abraão o nosso Pai da Fé nasceu por volta do ano 1825aC (antes de Cristo). No ano 1750aC Abraão chega de mudanças com todos os seus pertences, servos e familiares – sobrinho Ló e esposa Sara – nas terras de Canaã. Ali Abraão começou a sua peregrinação por todas aquelas terras, desde Damasco, Palestina e Egito. Deus cumpriu nele a promessa de filhos e descendências e um pouco antes do ano 1580aC José filho de Jacó e bisneto de Abraão foi vendido pelos irmãos de sangue ao Egito. Alguns anos depois todos foram para o Egito a pedido de José, inclusive seu pai Jacó.
                Se passaram mais ou menos 305 anos e em 1275aC Moisés tira o povo de Israel da escravidão egípcia. E em 1230 deu-se o inicio da conquista das terras de Canaã – Palestina. Neste período governaram o Povo de Deus os Profetas Moisés e Josué.
                A partir do ano 1200aC até 1030 o Povo de Israel ficou sem nenhum Profeta a sua frente. Moisés havia deixado o seu substituto Josué, mas Josué não conseguiu deixar um sucessor por sua vez. Então o povo ficava por determinados tempos sem Profetas e governantes. Daí era espoliados e saqueados. E quando isso acontecia eles buscavam refugio em seu Deus. Deus por misericórdia daquele povo rebelde mandava, escolhia dentre eles alguém para ser juiz. Isso se deu por um período de 170 anos. Foi por volta do ano 1190 os Filisteus que moravam no Egito foram expulsos pelo Faraó indo se instalarem no Sul da Palestina, vizinhos ao território dos Israelitas. Agora o Povo teria que conviver com um inimigo poderoso que usava utensílios de ferro. No ano 1140aC Samuel é chamado por Deus para ser o novo Profeta. Foi Samuel que por ordem de Deus Pai em 1130aC unge a Saul, um homem do campo para governar o Povo de Israel. Fora o próprio Povo que se rebelou contra o governo do Rei Criador pedindo um Rei para eles. De principio o Profeta os governava como Profeta e Juiz em nome do Divino Soberano, mas o Povo não mais aceitava e queria um Rei que fosse adiante deles nas guerras. Não desejavam estarem ouvindo a um Profeta Divino e Ungido por Deus. Samuel ficou triste, mas por ordens do Deus Vivo e Sabedor de tudo atendeu ao pedido daquele Povo de coração duro. Saul foi escolhido e Ungido com a indicação de Deus. Naquele ano -1130aC as tribos israelitas do norte vencem a Sísara. Conciliando e concentrando o poder e o reino de Saul.
                Em 1010aC morre o Rei Saul depois de desobedecer as ordens de Deus por meio de Samuel. Mas alguns anos antes Davi já havia sido escolhido e ungido Rei de Israel por Deus através do próprio Profeta Samuel.
                Davi governa com justiça e muita sabedoria aquele Povo em nome de seu Deus e nosso Deus. Seu governo durou de 1010aC a 970aC. Bem, dai segue Salomão de 970aC a 931aC. No tempo de seu filho Roboão o reino de Israel foi dividido em dois Reinos, sul e norte.
                Depois de um período de Reis justos e honestos vieram os rebeldes e insolentes. O Povo que sempre precisava de lideres sábios e decididos a fazerem o bem e a justiça agora estava, horas em mãos de estes sábios e horas em mãos de corruptos e Reis adúlteros da fé. E isso foi até o limite que Deus os entregou a pilhagens de estrangeiros. Primeiro a parte norte em 722/21aC ao rei da antiga Assíria. E em 587/86aC a parte sul é capturada por Nabucodonosor Rei da Babilônia. Por fim todo o Israel fora dominado por inimigos cruéis. Isso não foi por vontade de Deus, mas escolha do próprio Povo. Não de todos daquela comunidade. Por que muitos permaneceram fieis a sua fé verdadeira, ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
                Durante o longo período, desde a morte do Rei Salomão até o nascimento de Jesus muitos Profetas foram enviados para educar e doutrinar Israel, mas a rebeldia sempre estava presente entre aquele povo. Até que em 7/6aC nasceram dois garotinhos por providencias Divinas entre o Povo de escravos de Roma e do pecado insano e dominante. Nasceu São João Batista filho de Isabel e de Zacarias 6 meses antes do principal responsável pela regeneração da humanidade que possa crer. Jesus, segundo as pesquisas mais recentes, de acordo com alguns dados e documentos da época, não nasceu no ano zero desta nossa era, chamada era cristã ou calendário cristão. Houve um erro de cálculos dos estudiosos. Quando Jesus nasceu Herodes o Grande era Rei da Judeia. E a contagem atual começou entre 3 e 4 anos após Herodes estar morto. Daí com as somatórias chegam-se as conclusões de que Jesus nasceu antes desta contagem uns sete ou seis anos. Mas isso não nos importa muito. Vamos ao que nos interessa;
                A verdadeira história e roteiro da fé começa no ano 7/6aC com o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Falo isto por que muitos nos acham idolatras arcaico ou mesmo ante Cristãos, mas não é verdade. Por isso digo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nossa fé está fundamentada na pessoa deste Anjo Amigo. Jesus viveu aqui – nas terras de Israel- por 33 anos.
                Em 07 de Abril de 29/30 desta era Jesus Cristo fora traído, vendido e entregue por Judas Iscariotes, um rebelde cheio de ambições por dinheiro e poder. Jesus morreu numa infame cruz de madeira. No ano 35, os invejosos fariseus apedrejaram a Santo Estevão que não negou a sua fé em Jesus Cristo Ressurreto. Morreu como mártir desta fé misteriosa aos olhos de avarentos e ambiciosos. O apostolo São Tiago intitulado o “maior”, morreu no ano 42 degolado pela espada dos rebeldes contra a sua fé e ousadia de pregar a verdade sobre nosso Senhor Jesus Cristo. São Paulo se converteu  por volta de 36 quando perseguia aos nossos irmãos na fé cristã verdadeira. Jesus o chamou para uma missão nobre e ele cumpriu sob pesadas cargas de perseguições e provações, ao ponto de dar a sua própria vida ao sacrifício vivo.
                Houve uma forte divisão de pensamentos e ideias a cerca de pregar para Judeus e não Judeus entre os Apóstolos de Jesus. A maioria achava que só os judeus mereceriam ouvir a palavra de Salvação vinda por meio de Jesus Cristo. Para os judeus as outras pessoas não eram dignas de salvação. Por isso não deveriam nem mesmo entrar nas casas dos não judeus que era um pecado mortal. Eram tradicionalistas e não Cristãos verdadeiros. Moisés havia dado as leis do Velho Testamento pela dureza e a rebeldia daquele povo aos longos dos anos no deserto. Só que o povo já não seguia as leis por devoção, mas por tradição. Isso é muito ruim para um povo. Mesmo hoje ainda temos muito estas pessoas tradicionalistas e não devocionais fervorosas. Por tanto, muito cuidado. Devoção sim e não tradição. A devoção é o respeito por Deus, sua ordens, vontade e seu Reino. A tradição é um status ou rótulo por costumes herdados dos ascendentes. Para Deus o que vale é a devoção fervorosa das pessoas e não as tradições herdadas dos antepassados que quantas vezes foram rebeldes contra os planos Divinos. Não há diferença em ser mulher ou homem, ser branco, negro, branco ou amarelo, ser rico em bens ou pobre, estudado ou analfabético, alto ou baixo, gordo ou magro, ter filhos ou não os ter. Pra Deus e Jesus Cristo não faz sentidos ser judeu, alemão, africano, asiático, siberiano ou americano do sul ou norte. Nem uma origem faz a diferença para Deus e seu Filho Jesus Cristo e hoje a Santa Vó Rosa.
                Bem, naquele tempo os apóstolos ainda não entendiam estas verdades. Até que em 49 eles se reuniram em Jerusalém e colocaram um fim nos desentendimentos sobre o assunto.
                Os imperadores de Roma eram ditadores disfarçados de democratas e assolavam aquelas pessoas que não os adoravam como verdadeiros desuses. E então no ano 58/60 São Paulo apostolo é preso em Jerusalém e em 61/2 o mesmo apostolo São Paulo é levado para Roma preso e fica preso por quase três anos entre os romanos sendo liberto da prisão em 63, ano em que o apostolo São Tiago II fora martirizado pelos homens traiçoeiros da época. Mas as perseguições seguiam assombrosas contra os Cristãos, como passaram a serem conhecidos todos aqueles que criam e seguiam a Jesus Cristo como o seu Senhor e Salvador. E desta vez era chegada a hora do apostolo São Paulo que estava pregando a palavra da salvação em Roma. Era o ano 67 quando o imperador Nero, o mais carrascos dos carrascos, mandou prender e decaptar ao apostolo São Paulo que não lhe atendeu ao pedido de não mais pregar e anunciar a Jesus Cristo como o Salvador da humanidade que cresse. E finalmente no dia 29 de junho daquele ano, 67, o amado apostolo São Paulo sucumbiu ao golpe do machado sanguinário de Nero.
                Também o apostolo São Pedro morreu pela causa nobre da fé cristã em ascensão na época pela inveja e intolerância do Imperador Nero. Nero que certa feita matou a socos um seu filho ainda bebe que chora nos braços da mãe do seu lado enquanto ele discursava ao povo no plenário. O tal Nero foi o que mais sacrificou os seguidores de Jesus Cristo, inclusive aos apóstolos do Senhor. Assim o amado apostolo São Pedro sucumbiria numa cruz de cabeça para baixo conforme seu pedido aos algozes que o pregavam no madeiro.
 A data real do martírio, de acordo com um cruzamento de datas feito pela arqueóloga, seria 13 de outubro de 64 d.C. e não 29 de junho, data em que se comemorava o traslado dos restos mortais de Pedro e São Paulo para a estada dos mesmos nas Catacumbas de São Sebastião durante a perseguição do imperador romano Valeriano em 257. Bem, isso não importa por horas.
Dados biográficos (trechos e textos de pesquisas em “O primado de Pedro segundo a Igreja Católica”)
Mais informações: Primeiros discípulos de Jesus

Antes de se tornar um dos doze discípulos de Cristo, Simão era pescador. Teria nascido em Betsaida e morava em Cafarnaum. Era filho de um homem chamado João ou Jonas e tinha por irmão o também apóstolo André. Simão e André eram "empresários" da pesca e tinham sua própria frota de barcos, em sociedade com Tiago, João e o pai destes, Zebedeu[7].

São Pedro era casado e tinha pelo menos um filho [8]. Sua esposa era de uma família rica e moravam numa casa própria, cuja descrição é muito semelhante a uma vila romana[9], na cidade "romana" de Cafarnaum[10].

Segundo o relato em Lucas 5:1-11, no episódio conhecido como "Pesca milagrosa", Pedro teria conhecido Jesus quando este lhe pediu que utilizasse uma das suas barcas, de forma a poder pregar a uma multidão de gente que o queria ouvir. Pedro, que estava a lavar redes com São Tiago e São João, seus sócios e filhos de Zebedeu, concedeu-lhe o lugar na barca, que foi afastada um pouco da margem.

No final da pregação, Jesus disse a Simão que fosse pescar de novo com as redes em águas mais profundas. Pedro disse-lhe que tentara em vão pescar durante toda a noite e nada conseguira mas, em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resultado foi uma pescaria de tal monta que as redes iam rebentando, sendo necessária a ajuda da barca dos seus dois sócios, que também quase se afundava puxando os peixes. Numa atitude de humildade e espanto Pedro prostrou-se perante Jesus e disse para que se afastasse dele, já que é um pecador. Jesus encorajou-o, então, a segui-lo, dizendo que o tornará "pescador de homens".

Nos evangelhos sinóticos, o nome de Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, o que na interpretação da Igreja Católica Romana deixa transparecer um lugar de primazia sobre o Colégio Apostólico. Não se descarta que São Pedro, assim como seu irmão Santo André, antes de seguir Jesus, tenha sido discípulo de João Batista.

Outro dado interessante era a estreita amizade entre São Pedro e São João Evangelista, fato atestado em todos os evangelhos, como por exemplo, na Última Ceia, quando pergunta ao Mestre, através do Discípulo amado (S.João), quem o haveria de trair ou quando ambos encontram o sepulcro de Cristo vazio no Domingo de Páscoa. Fato é que tal amizade perdurou até mesmo após a Ascensão de Jesus, como podemos constatar na cena da cura de um paralítico posto nas portas do Templo de Jerusalém.

Segundo a tradição defendida pela Igreja Católica Romana e pela Igreja Ortodoxa, o apóstolo S. Pedro, depois de ter exercido o episcopado em Antioquia, teria se tornado o primeiro Bispo de Roma. Segundo esta tradição, depois de solto da prisão em Jerusalém, o apóstolo teria viajado até Roma e ali permanecido até ser expulso com os judeus e cristãos pelo imperador Cláudio, época em que haveria voltado a Jerusalém para participar da reunião de apóstolos sobre os rituais judeus no chamado Concílio de Jerusalém. A Bíblia atesta que após esta reunião, Pedro ficou em Antioquia (como o seu companheiro de ministério, Paulo, afirma em sua carta aos gálatas). A tradição da Igreja Católica Romana afirma que depois de passar por várias cidades, São Pedro haveria sido martirizado em Roma entre 64 e 67 d.C. Desde a Reforma, teólogos e historiadores protestantes afirmaram que Pedro não teria ido a Roma; esta tese foi defendida mais proeminentemente por Ferdinand Christian Baur, da Escola de Tübingen. Outros, como Heinrich Dressel, em 1872, declararam que Pedro teria sido enterrado em Alexandria, no Egito ou em Antioquia.[4] Hoje, porém, os historiadores concordam que Pedro realmente viveu e morreu em Roma. O historiador luterano Adolf Harnack afirmou que as teses anteriores foram tendenciosas e prejudicaram o estudo sobre a vida de Pedro em Roma.[4] Sua vida continua sendo objeto de investigação, mas o seu túmulo está localizado na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o qual foi descoberto em 1950 após anos de meticulosa investigação.[5]

Alguns pesquisadores acreditam que, assim como Judas Iscariotes, Pedro tenha sido um zelote, grupo que teria surgido dos fariseus e constituía-se de pequenos camponeses e membros das camadas mais pobres da sociedade. Este supostamente estaria comprovado em Marcos 3:18, assim como em Atos 1:13, no entanto, o certo "Simão, o Zelote" é na realidade uma pessoa distinta dentre as nomeações descritas nas referidas citações.

O primado de Pedro segundo a Igreja Católica

Estou citando esta parte e relatando as fontes. Ninguém agora queira me acusar do uso indevido de textos alheios. Ou mesmo de estar lesando os direitos autorais de quem quer que seja. Por isso citei acima de onde foi tirado o trecho.
Por volta do ano 70, foram escritos os evangelhos atribuídos a S. Mateus e S. Marcos, em língua grega. Trinta anos depois, publicava-se o evangelho atribuído a S. João, e a doutrina da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) começava a tomar forma. O cristianismo pode, então, ser interpretado como uma síntese de crenças judaicas e persas. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Igreja Apostólica
Ver artigo principal: Igreja primitiva

A Igreja Apostólica era uma comunidade liderada pelos apóstolos e pelos parentes e seguidores de Jesus.[5] De acordo com o Novo Testamento, depois de sua ressurreição, Jesus ordenou na Grande Comissão que seus ensinamentos fossem espalhados por todo o mundo. Os Atos dos Apóstolos é a fonte primária de informação sobre esse período. Escrito por Lucas, o livro conta a história da igreja primitiva a partir dessa comissão em Atos 1:3-11 até a propagação da religião entre os gentios do leste do Mediterrâneo por Paulo de Tarso e outros.

Os primeiros cristãos eram de Etnias judaicas ou judeus prosélitos. Em outras palavras, os primeiros seguidores do cristianismo foram os judeus que Jesus chamou para ser seus primeiros discípulos. Apesar da Grande Comissão de Mateus 28:19-20 ser dirigida a todas as nações, os primeiros cristãos se depararam com uma questão que trouxe problemas para os primeiros líderes da igreja: os Gentio convertidos ao cristianismo precisariam se tornar judeus? Isso geralmente estava associado a circuncisão a adesão de leis dietéticas. Enquanto os judaizantes apoiavam essas restrições, alguns pregadores cristãos, como o apóstolo S. Paulo, foram contra impor aos novos conversos essas práticas. Além disso, a circuncisão era considerada repulsiva pelos gregos[7] da Bacia do Mediterrâneo. As ações de Pedro na conversão de Cornélio, o centurião,[8] parecia indicar que não era preciso estar circuncidado, e isso foi debatido e aprovado pelo Concílio Apostólico de Jerusalém. Questões relacionadas são debatidas ainda hoje.

As doutrinas que os apóstolos trouxeram para a Igreja Primitiva entraram em conflito com algumas autoridades religiosas judaicas. Isto levou a expulsão dos cristãos das sinagogas. O livro de Atos registra o martírio dos líderes cristãos, como S. Estevão e S. Tiago Zebedeu. A partir daí, o cristianismo adquiriu uma identidade distinta do judaísmo rabínico. Entretanto, essa diferença não foi reconhecida de uma vez pelo Império Romano. O nome cristão (do grego Χριστιανός ) foi aplicado pela primeira vez aos discípulos em Antioquia da Síria, conforme registrado em Atos 11:26.[9] Alguns afirmam que o termo cristão foi criado como um nome depreciativo, sendo aplicado como um termo de escárnio para aqueles que seguiram os ensinamentos de Jesus Cristo.
Crenças e credos dos cristãos primitivos

 (fonte) Cristo Jesus,[10] O Bom Pastor, século III.

As fontes para as crenças da comunidade cristão primitiva são os Evangelhos e as epístolas do Novo Testamento. Os relatos mais antigos da crença estão contidos nesses textos, como os credos e os hinos cristãos, bem como as histórias da Paixão, do túmulo vazio e as aparições da ressurreição. Algumas dessas crenças são datadas nos anos 30 dC ou 40 dC, originário dentro da Igreja de Jerusalém.[11]
Igreja pós-apostólica.
Essa fase do cristianismo pós-apostólico vai desde a morte dos apóstolos (aproximadamente 100 d.C.) até o término das perseguições e a legalização do culto cristão por Constantino, o Grande.
Os bispos da Igreja Pós-Apostólica emergiram como superintendentes das populações urbanas cristã. Os principais bispos da era Pós-Apostólica incluem Policarpo de Esmirna, Clemente de Roma e Ireneu de Lião. Esses homens supostamente conheceram e estudaram pessoalmente com os apóstolos. Por isso eles são chamados de Sacerdotes Apostólicos. Cada comunidade cristã tinha os presbíteros, que eram ordenados e ajudavam o bispo; O cristianismo se difundiu especialmente nas áreas rurais. Os presbíteros exerciam mais responsabilidades dentro das igrejas locais, tomando forma distinta como sacerdotes. Por último, os diáconos também exerciam determinadas funções, tais como cuidar dos pobres e doentes. No segundo século, uma estrutura episcopal se torna mais visível. Essa estrutura foi apoiada pela doutrina da sucessão apostólica, onde o bispo se tornava o sucessor espiritual do bispo anterior em uma linha que remontaria aos próprios apóstolos.

A diversidade do cristianismo primitivo pode ser documentada a partir do registro do Novo Testamento. O livro de Atos admite conflitos entre hebreus e helenistas; e entre cristãos judeus e cristãos gentios. As cartas de S. Paulo, S. Pedro, S. João, S. Tiago e S. Judas Tadeu são testemunhos de conflitos de liderança e de teologia na Igreja Primitiva. Em resposta aos ensinos gnósticos, Ireneu de Lião criou o primeiro documento que descreve a Sucessão apostólica.[14]
Cristianismo na Antiguidade tardia (313-476) e o Estabelecimento da ortodoxia romana.
Galério que havia sido uma das principais figuras na perseguição, em 311 emitiu um édito que acabou com a perseguição de Diocleciano ao cristianismo.[34] O Édito foi proclamado de má vontade pelo imperador no seu leito de morte.[35] Após a suspensão da perseguição aos cristãos, Galério reinou por mais dois anos. Ele então foi sucedido por um imperador com forte inclinção ao cristianismo, Constantino, o Grande.

Constantino I, o novo imperador foi apresentado ao cristianismo por meio de sua mãe, Helena.[36] Na Batalha da Ponte Mílvia, em 28 de outubro de 312 dC, Constantino ordenou que suas tropas pintassem uma cruz nos escudos dos soldados, de acordo com uma visão que tivera na noite anterior. De acordo com a tradição, Constantino teve uma visão enquanto olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, Cristo) entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição em latim In Hoc Signo Vinces — Sob este signo vencerás. Depois de vencer a batalha com uma vitória esmagadora sobre seus inimigos, Constantino foi capaz de reivindicar o controle da parte Ocidental do Império.[37]

É difícil discernir exatamente quando Constantino tornou o cristianismo à religião oficial do Império Romano. As moedas romanas, por exemplo, que foram cunhadas oito anos após a batalha ainda tinha as imagens dos deuses romanos.[36] No entanto, a adesão de Constantino foi um ponto decisivo para a Igreja cristã. Após sua vitória, Constantino apoiou financeiramente a Igreja, construindo basílicas suntuosas e concedendo vários privilégios para o clero, como a isenção de impostos que os Sacerdotes Pagãos possuíam. O imperador ainda devolveu bens confiscados durante a perseguição de Diocleciano,[38] aboliu a execução realizada por meio de crucificação, pôs fim às batalhas dos gladiadores como punição pra crimes e instituiu o domingo como feriado[35]. Entre 324 e 330, Constantino construiu uma nova capital imperial praticamente do zero. A cidade veio a ter o seu nome: Constantinopla. Ela tinha a arquitetura cristã, várias igrejas contidas dentro da muralha da cidade e não tinha templos pagãos.[39] De acordo com a tradição, Constantino foi batizado em seu leito de morte.

Ícone retratando o imperador Constantino (centro) e os bispos do Concílio de Nicéia (325) segurando o Credo Niceno-Constantinopolitano de 381.

O imperador também desempenhou um papel ativo na liderança da Igreja. Em 316, ele atuou como juiz em uma disputa que ocorreu no norte Africano sobre o Donatismo. Mais significativamente, em 325 convocou o Concílio de Nicéia, o primeiro Concílio Ecumênico, para lidar principalmente com a Controvérsia ariana. O Concílio também emitiu o Credo Niceno-Constantinopolitano, que entre outras coisas, promoveu uma crença professada na Santa Igreja Católica Apostólica. Dessa forma, Constantino estabeleceu um precedente para o imperador, que seria responsável perante Deus pela saúde espiritual de seus súditos, tendo o dever de manter a ortodoxia. O imperador iria impor a doutrina, erradicar a heresia, e defender a unidade eclesiástica.[40] (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Então no ano 313 o Imperador Constantino, tendo suas ambições e sede de poder, viu um meio de adquirir apoio popular dos cristãos que cresciam em números por toda a Europa, Ásia e África. Ele precisava angariar o apoio do povo. Mas como?! Ah! Esse povo cristão está por toda parte da terra e ainda não tem oficializada a sua crença no seu Jesus Cristo Ressurreto. Então disse sobre uma suposta visão que viu no sol... A politica acabava por entrar na Igreja Primitiva. Fora registrada como esta na pesquisa acima.
Segundo aquilo que é verídico, espiritualmente dizendo diante de Deus e de seu Filho amado Jesus Cristo e, conforme as revelações do Livro de Apocalipses, a Igreja caiu no fracasso dando lado a politica e a materialização da fé em Jesus Cristo e em seus Santos.
Agora não digo que a pesar de tudo isso a Igreja passou a ser totalmente pecadora ou sem sentido espiritual para ajudar a Jesus nos planos de salvação de vidas. Sim, ela agiu e muito bem durante muitos e muitos séculos na preservação da fé nos Santos de Deus, em Maria Santíssima e na possibilidade de uma pessoa se tornar Santa nesta terra indo morar com Deus em sua glória no fim da vida nesta terra. Só que os Céus ficou em neutralidade direta com a terra. Isto é, não havia mais um Profeta que falasse aos fieis em nome de Deus, Jesus e dos Céus.
Durante todos os anos e séculos muitas pessoas foram salvas pela fé em Jesus Cristo e em sua Mãe Maria Santíssima. Isso não há como negar. Pois se não, o mundo já teria se sucumbido a muito tempo pela maldade dos pecadores e rebeldes a verdadeira fé nos Santos de Deus.
Concílios ecuménicos cristãos

Durante esta época, vários concílios ecumênicos foram convocados. O principal assunto debatido eram as Disputas cristológicas. Os dois Concílios de Nicéia (325, 382) condenaram os ensinamentos da heresia ariana, produzindo assim o Credo Niceno-Constantinopolitano. O Concílio de Éfeso condenou o nestorianismo e afirmava ser Maria Theotokos (portadora de Deus ou Mãe de Deus). O Concílio de Calcedônia afirmou que Cristo tinha duas naturezas: era plenamente Deus e plenamente homem, ambas distintas, mas sempre em perfeita união. Assim, condenou o monofisismo. Esse Concílio serviu para refutar também o Monotelismo. No entanto, nem todos os grupos aceitaram os termos aceitos nesses debates. Os Nestorianismo e a Igreja Assíria do Oriente, por exemplo, se dividiram sobre o Concílio de Éfeso em 431; e a Ortodoxia Oriental se dividiu sobre o Concílio de Calcedónia de 451.
                Cristianismo como religião oficial do Estado romano

Em 27 de fevereiro de 380, Teodósio I assina o Édito de Tessalónica, adotando cristianismo trinitariano como religião oficial do Império Romano. Antes disso, Constâncio II (337-361) e Flávio Júlio Valente (364-378) tinha pessoalmente favorecido o Arianismo ou outras formas de cristianismo Semi-Ariano, mas Arcádio, sucessor de Teodósio I, apoiou a doutrina trinitariana como foi exposto no Credo Niceno-Constantinopolitano.

Após sua criação, a Igreja adotou na organização os mesmos limites do Império Romano: as províncias geográficas e as dioceses foram organizadas conforme a divisão territorial do governo imperial. Os bispos, que estavam localizados em grandes centros urbanos antes da legalização do cristianismo, supervisionavam cada diocese. O bispo local era a sua sede. Entre as sedes, as principais cidades eram: Roma, Constantinopla, Jerusalém, Antioquia e Alexandria. O prestígio dessas cidades dependia em grande parte da fundação apostólica de suas Igrejas. Sendo assim, os bispos desses cinco centros - a chamada Pentarquia - eram considerados sucessores espirituais dos apóstolos. Embora o bispo de Roma fosse considerado o mais importante entre eles[carece de fontes], Constantinopla tinha a preferência como a nova capital do império.

Teodósio I decretou em 385 que todos os que não acreditassem na preservada fiel tradição, como a Santíssima Trindade, deviam ser considerados praticantes de heresia.[41] Esse decreto resultou, em 385, no primeiro caso de pena capital de um herege: Prisciliano.[42]
                Cristianismo oriental, Cisma nestoriano, Igreja do Oriente

Durante o século V, a Escola de Edessa havia ensinado uma perspectiva cristológica diferente. Eles afirmavam que a natureza humana e a natureza divina de Cristo eram pessoas distintas. Uma consequência dessa perspectiva era que Maria não poderia ser apropriadamente chamado de a mãe de Deus, mas só poderia ser considerada a a mãe de Cristo. O mais conhecido defensor desse ponto de vista era o Patriarca de Constantinopla, Nestório.

O dogma de Maria ser a Mãe de Deus havia se tornado popular em muitas partes da Igreja. Por isso, esse novo ponto de vista se tornou um assunto polêmico. O imperador romano Teodósio II proclamou dois Concílios em Éfeso, o I em 431 e o II em 449, com a intenção de resolver o problema. Os Concílios rejeitaram a visão de Nestório. Entretanto, muitas igrejas seguiram o ponto de vista Nestoriano. Por isso, se separaram da Igreja Romana, causando o Cisma nestoriano. As igrejas nestorianas foram perseguidos e muitos seguidores fugiram para o Império Sassânida, onde foram aceitos.

O Império sassânida (persas) tinha muitos convertidos ao cristianismo. O início de sua história estava intimamente ligada ao ramo do cristianismo siríaco. O Império foi oficialmente Zoroastra, mantendo uma estrita adesão a essa fé, em parte, para se distinguir da religião do Império Romano (originalmente a religião pagã romana e o cristianismo).

O Cristianismo tornou-se tolerado no Império Sassânida. Como o Império Romano perseguia os hereges, havia cada vez mais exilados durante os séculos IV e VI, fazendo com que a comunidade cristã sassânida crescesse rapidamente.[44] Até o final do século V , a Igreja persa estava firmemente estabelecida e se tornou independente da Igreja Católica Romana. Esta igreja evoluiu para o que hoje é conhecida como a Igreja do Oriente.
Concílio de Calcedónia, Igrejas não calcedonianas e Miafisismo

Em 451 foi realizado o Concílio de Calcedónia a fim de esclarecer as questões cristológicas em torno do Nestorianismo. O Conselho declarou que a natureza de Cristo era dupla: tanto humana quanto divina. Esse ponto de vista foi rejeitado por muitas igrejas que se chamavam Miafisistas. O cisma resultante desse concílio criou uma comunhão de seis igrejas que incluem Igreja Apostólica Armênia, a Igreja Ortodoxa Síria e a Igreja Ortodoxa Copta.[45] Embora tivessem sido feitos esforços para a reconcilação, nos séculos seguintes o cisma se manteve permanente, resultando no que hoje é conhecida como a Ortodoxia Oriental.
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Depois de muitas lutas em entenderem os projetos e os planos de Deus para com a humanidade e após uma série de reveses militares pesados contra os muçulmanos, a iconoclastia surgiu no início do século VIII. Em 720, o imperador bizantino Leão III de Bizâncio proibiu a representação pictórica de Cristo, santos e cenas bíblicas.

No Ocidente, o Papa Gregório III realizou dois sínodos em Roma e condenou as ações de Leão III. O Império Bizantino, convocou o concílio iconoclasta de Hieria em 754, declarando que os retratos dos santos eram heréticos.[52] O movimento destruiu grande parte da das representações artísticas cristãs da igreja primitiva. O movimento iconoclasta foi definido como herético em 787 no Segundo Concílio de Niceia, mas conseguiu um breve ressurgimento entre 815 e 842.
Renascença carolíngia

A Renascença carolíngia foi um período de renascimento cultural e intelectual da literatura, das artes e dos estudos das escrituras durante o final do Século VIII até o nono século, principalmente durante o reinado de Carlos Magno e Luís, o Piedoso, que eram governantes francos. Para resolver os problemas do analfabetismo do clero e dos escribas da corte, Carlos Magno fundou escolas e atraiu a maioria dos sábios de toda a Europa para a sua corte.
Até o século XI, católicos romanos e ortodoxos têm uma história comum, que começa com a instituição da Igreja por Jesus Cristo e sua difusão pelos apóstolos. O Primeiro Concílio de Niceia, em 325, estabeleceu a Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas: os bispos de Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o primus (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o primus inter pares (primeiro entre iguais). Porém, quando a residência do Imperador e do Senado foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o Bispo de Roma perdeu influência em favor do Bispo de Constantinopla em relação às igrejas orientais. Ainda assim Roma continuou tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.[3]

Uma série de dificuldades complexas ocasionou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Primeiro veio a quebra da unidade política. Com a divisão do Império Romano (em 395), a queda do Império Romano do Ocidente (em 476) e o fracasso da tentativa de Justiniano de reunificar o império (a partir de 535), Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo império. Mais tarde, com a ascensão do Islã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do Império Carolíngio. Criou-se assim uma situação em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e cultura.

Essa situação ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular a inclusão no Credo Niceno-Constantinopolitano, pelo Ocidente, da cláusula filioque, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção gradativa de rituais diferentes; ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma, de exercer uma autoridade inconteste sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. Tais disputas levaram à ruptura, em 1054, que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitas das terras eslavas, Anatólia, Síria, Egipto, etc.). A esta divisão a historiografia latina chama Cisma do Oriente, e a oriental e anglo-saxônica, Grande Cisma.
Foi então que se dividia em definitivo a Igreja em duas. A partir dali uma nada tinha a ver com a outra em governos. Eram independentes na maneira de se conduzirem os cultos e devoções. Mas com tudo isso ainda se preservou a fé nos Santos de Deus e principalmente em Jesus e sua Santa Mãe Maria Santíssima.
Mas depois de muitos anos mais uma divisão surgia, alias, que divisão! Varias surgiriam a partir de um sacerdote intimamente influenciado pelo pensamento agostiniano, Martinho Lutero era seu nome, começou a enxergar respostas para as questões de fé que iam de encontro ao que era ensinado pela Igreja. A seu ver, a fé era o item fundamental e suficiente para que o homem obtivesse salvação. Em sua obra 95 teses, Lutero levantava um conjunto de críticas à Igreja e à autoridade papal. Publicada em alemão, a obra deu acesso para que os mais diferentes estratos da sociedade alemã tivessem conhecimento sobre o conteúdo de suas ideias.

 Em resposta às críticas, o Papa Leão X enviou uma correspondência exigindo que Lutero renegasse todo o conteúdo de suas ideias. Indignado com essa imposição, Lutero queimou o documento clerical. Nesse contexto, os principies alemães passaram a se aproximar de Lutero. Isso porque tinham o interesse de livrarem-se da influência política da Igreja, advinda do seu controle de cerca de um terço das terras alemãs.
Com a popularização das idéias luteranas, diversos conflitos de ordem religiosa e social desenvolveram-se por toda Alemanha. Camponeses atraídos pelo enfrentamento ao catolicismo, e todas as práticas por ele legitimadas, saquearam igrejas e tomaram terras por toda a Alemanha. Impassível às mudanças, o imperador Carlos V convocou as autoridades religiosas e políticas da Alemanha em uma assembléia conhecida como a Dieta de Worms.

 Nessa reunião, ficou estabelecido que Martinho Lutero era herege e que suas idéias eram um desacato aos ensinamentos da Santa Igreja. O endurecimento da Igreja de nada adiantou, atraídos pelo fim da supremacia política católica, os nobres alemães resolveram proteger Lutero. Durante esse tempo fundamentou os princípios de uma nova igreja que, inclusive, seria subordinada ao Estado.

 Entre outras coisas, Lutero permitia o casamento entre os pregadores de sua igreja, proibia a adoração de ícones, adotava a fé como meio para a salvação e a “livre interpretação da Bíblia”. O pior de todos os males. Surgem então divergências entre uma interpretação e outra num mesmo texto e recinto de fé. Inspira as divisões religiosas sem duvidas.
Enquanto fundava a nova Igreja, um novo movimento, inspirado nos ideais de Lutero, radicalizava as transformações para fora do campo religioso. Os anabatistas defendiam que a reforma seria um princípio pelo qual o privilégio econômico dos nobres também seria violado. Em resposta, Lutero condenou esse novo movimento e apoiou a dura repressão dirigida contra os anabatistas.

 No ano de 1529, a instabilidade causada pelas reformas abriu o início do diálogo entre a Igreja e os luteranos. A assembléia da Dieta de Spira tentou limitar o campo de atuação do movimento reformista. Sem muito efeito, a Paz de Ausburgo, assinada em 1555, definia a adoção do “cujus Regis ejus religio”, ou seja, cada principie com sua religião. A partir disso, Lutero abriu portas para a disseminação de uma nova Igreja pela Europa.

(Por Rainer Sousa)
Contudo se segue as divergências e turbulências dentre os Cristãos da época. Guerras e revoltas
Durante os três anos em que ficou oculto, Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, numa forma de tornar seu conhecimento mais difundido entre a população, de modo a provar o quanto a Igreja havia se afastado dos propósitos cristãos. Em sua maioria, os príncipes alemães declararam-se adeptos da nova religião proposta por Lutero. Vendo nisso uma clara ameaça a seu poder, o imperador Carlos 5º impôs o catolicismo como religião oficial do império. Os príncipes protestaram contra essa imposição (daí advindo o termo "protestante"), dando início a um longo processo de guerras de religião na Alemanha.

Por outro lado, além do apoio da nobreza, por razões políticas, as ideias de Lutero despertaram o apoio dos camponeses, vendo nos ataques à Igreja uma oportunidade de reduzirem o grau de profunda desigualdade e exploração a que estavam submetidos. Várias revoltas camponesas eclodiram na Alemanha, entre elas a principal, liderada por Thomas Müntzer.

Lutero voltou-se violentamente contra esses movimentos, posto que, dependente do apoio dos nobres, ele jamais poderia colocar-se ao lado de revoltas camponesas. Assim, Lutero defendeu a postura mais agressiva possível contra eles ("[...] É preciso estrangulá-los; é preciso matar o cão raivoso que se lança contra ti ou ele te matará."). A repressão aristocrática aos camponeses durou de 1524 a 1536 e produziu mais de cem mil mortos.

Mudanças
Já em 1527, Lutero, juntamente com Melanchton, elaborou a Confissão de Augsburgo, que estabelecia os princípios de sua doutrina. Por ela estabelecia-se: que as Escrituras Sagradas eram o único dogma da nova religião; a fé era vista como a única fonte da salvação; a livre interpretação da Bíblia passava a ser permitida; negava-se a transubstanciação (transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo, presente na fé católica) e a crença de que a presença de Cristo na Eucaristia era espiritual; adotava-se o alemão, e não mais do latim, como idioma nos cultos religiosos; a Igreja passava a ficar submetida ao Estado; e, finalmente, permaneciam apenas dois sacramentos: o batismo e a eucaristia.

Em 1555, a Dieta de Augsburgo permitiu que cada príncipe escolhesse a sua religião, que passaria a ser também a de seus súditos ("cujus regio ejus religio" - tal príncipe, sua religião). O luteranismo triunfara na Alemanha. Foi adotado também na Suécia, em 1527, e na Dinamarca e Noruega, em 1536, como forma de afirmação dos poderes reais contra a interferência de Roma. (por Gilberto Salomão)
Mas o que quero deixar aqui neste texto é que Lutero não foi só um Rebelde Religioso, mas um fomentador de revoltas e mortes em sua época. Seus ideais reformistas religiosos desencadearam revoltas e assumiram dimensões politicas e socioeconômicas que fugiram do seu controle. A revolta social instalou-se e o descontentamento foi geral. Os príncipes tomaram as terras pertencentes à Igreja Católica e os camponeses revoltaram-se, em 1524, contra a exploração da Igreja e dos príncipes. Lutero, que era protegido pelos príncipes, condenou a revolta dos camponeses e do líder protestante radical, Thomaz Munzer. Munzer foi decapitado e um grande número de camponeses revoltados foi massacrado pelos exércitos organizados pelos príncipes locais apoiados por Lutero, que dizia “não há nada mais daninho que um homem revoltado...”.

A preocupação de Lutero em defender as aspirações feudais fez com que sua doutrina fosse considerada uma religião, a religião dos nobres. Esses nobres assumiram cargos importantes na Igreja, que foi chamada de Igreja Luterana. A reforma religiosa de Lutero chegou a outros países, como a Dinamarca, Suécia, Noruega, os quais foram rompendo os laços com a Igreja Católica, fomentando a reorganização das novas doutrinas religiosas.
Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogos John Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.

No começo do século XVI, a Igreja passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento das influências papais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento reformista.

No final da Idade Média surgiu um forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamente explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação.

Nesse período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha e um quinto do território da França. Sem contar na isenção de impostos sobre esse território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastados.

Observa-se nessa fase o surgimento de uma nova classe social, que na Itália era formada por banqueiros e comerciantes poderosos. Mas essa classe social não era tão religiosa quanto à da Alemanha, para a qual a religião tinha um significado muito mais pungente.

O espírito crítico do Humanismo e o aperfeiçoamento da imprensa, por Gutemberg, contribuíram para a difusão das obras escritas, entre elas a Bíblia. Ao traduzir a Bíblia para outras línguas, vislumbrou-se a possibilidade de cristãos e não cristãos interpretá-la sem mediação, recebendo conhecimento imediato sobre o cristianismo e suas verdadeiras práticas.

O ponto de partida da reforma religiosa foi o ataque de Martinho Lutero, em 1517, à prática da Igreja de vender indulgências. Martinho Lutero era um monge da ordem católica dos agostinianos, nascido em Eisleben, em 1483, na Alemanha. Após os primeiros estudos, Lutero matriculou-se na Universidade de Erfurt, em 1501, onde se graduou em Artes. Após ter passado alguns anos no mosteiro, estudando o pensamento de Santo Agostinho, foi nomeado professor de teologia da Universidade de Wittenberg.
Bem, não entro no mérito do ponto de partida do Lutero, mas sei que foi um pretexto para se adquirir poder e fama que não tinha em mãos. Se por um lado os lideres estavam errados Lutero exagerou em sua reforma da maneira de crer em Deus e em Seus Santos e Anjos.
Estou relatando o que consegui aos longos de anos de estudos, meditações e pesquisas da verdadeira historia da fé cristã neste planeta terra. Sem contar que a igreja estava adormecida entre as muitas pessoas de bons corações durante todos estes anos e tumultos que surgiram dentro da humanidade que dizia crer em Jesus Cristo.
Mas no ano de 1894 no dia 10 de junho nascia uma Menina com os dons de nos ensinar toda a verdade sobre a verdadeira fé cristã. A Santa Vó Rosa foi a escolhida para ser o outro Consolador tão esperado pelos primeiros cristãos e dos apóstolos de Jesus Cristo. E em 31 de agosto de 1926 nascia e era recebido pela sua tia, senhora Rosa, o Irmão Aldo Bertoni que em 1970 se tornou no escolhido por Deus para ser o Grande Profeta e o Primaz da Igreja Apostólica restaurada pelo próprio Jesus Cristo para nela colocar o outro Consolador de suas promessas.
Hoje a Igreja Apostólica restaurada na terra entre os de bom coração cumpre os últimos planos de Deus com relação aos seres humanos que um dia, ou durante muitos séculos e milênios deram trabalhos e decepções ao Pai Criador, nosso Deus Pai Soberano e Rei Majestoso.

O nosso objetivo neste blogger é esclarecer os fatos veridicos sobre a nossa fé nos Santos desta Igreja Apostolica e não em causar duvidas nos corações amorosos. Cremos no Santo Profeta Aldo assim como cremos em Moisés e Abraão grandes homens de fé e de amor fraternal pela comunidade de Deus na terra. Relatei um roteiro histórico para mostrar como surgiram rebeldes dentre o Povo de Deus nesta terra durante os milenios de lutas entre o Reino dos Céus e o reino das Trevas.

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