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domingo, 22 de julho de 2012

CAMINHADA LÓGICA - POR QUE NÓS LUTAMOS - PARTE XII A

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POR QUE NÓS LUTAMOS – PARTE XII A
Jesus Cristo veio formar e criar uma Única Igreja Santa e pura para Deus o Criador.
UM POUCO MAIS DE HISTÓRI0A;
Os Caminhos da fé em contrastes a rebeldia de homens dotados de inveja e ideias próprias contraditórias à Deus e seus Santos.
O nosso objetivo neste blogger é esclarecer os fatos verídicos sobre a nossa fé nos Santos desta Igreja Apostólica e não em causar duvidas nos corações amorosos. Cremos no Santo Profeta Irmão Aldo Bertoni assim como cremos no Santo Profeta Moisés e no Patriarca Abraão, nosso Pai na Fé, estes foram grandes homens de fé e de amor fraternal pela comunidade de Deus na terra. Relatei um roteiro histórico na publicação passada, POR QUE NÓS LUTAMOS PARTE X, para mostrar como surgiram rebeldes dentre o Povo de Deus nesta terra durante os milênios de lutas entre o Reino dos Céus e o reino das Trevas.
Acontece que se faz necessário mais que uma explanação sobre o assunto nestes dias para prevenir aos nossos apostólicos de hoje sobre o fato de que alguém está se comparado aos mitos passados, mitos confusos e causadores de divisões que se levantaram durante as passagens de povos de Deus nesta terra. Se você acha que esse assunto tão delicado nestes dias se faz necessário uma clara explanação, é por que você é conhecedor ou conhecedora da verdade e sabe muito bem de onde veio a sua fé e para onde vai o seu espirito. Porem há muita gente que nem mesmo sabe diferenciar entre Deus o Pai e seu filho Jesus Cristo. Fazem confusão entre as três pessoas da Santíssima Trindade. E não estou falando de quem não é apostólico! É dos apostólicos que estou dizendo. Existem pessoas muito simples e leigas sobre história da fé e os motivos de tantas igrejas hoje.
Sei que sou seguido por pessoas boas e de bons sentimentos e intenções, mas sei também que existem os maus intencionados e que leem minhas publicações para me atacar e procurar confundir meus leitores e internautas. Mas sempre digo; a liberdade e o livre arbítrio em interpretar as escrituras querem as sagradas ou as escritas históricas sociais, socioeducativas ou mesmo as cientificas causa divergências, brigas e divisões. Toda e qualquer escrita sofre as consequências de ideias e ideais divergentes dadas às ambições dos experts.
E por outro lado existem pessoas que fizeram comentários críticos ao que publiquei sobre o roteiro histórico da verdadeira fé ou Igreja de Deus. Citando a luta da Igreja contra pessoas rebeldes, especialmente o “Martinho Lutero”. Alguém disse que Jesus Cristo não veio criar um nome de Igreja. Ora essa! Se o próprio Deus foi quem deu nome ao seu Povo Israelita. Ou seja, aos filhos de Abraão, de Isaque e de Jacó como povo de Israel.
Quero esclarecer o verdadeiro significado da palavra Igreja: 1º - Igreja é uma palavra de origem grega escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico q(e) hal Yahveh, usado entre os judeus para designar a assembleia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés. 2º Mesmo por que o segnificado exato seria; (do grego εκκλησία [ekklesia] e latim ecclesia), o mesmo que povo reunido. contexto bíblico, o termo igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica. Mas podemos entender que se trata de pessoas de uma mesma fé ou credo. O que pode ser tambem traduzido como uma organização com os mesmos, objetivos, ideais e ideias.
Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados.
No texto bíblico, no "Novo Testamento", a palavra Igreja aparece por diversas vezes, sendo utilizada como referência a um agrupamento de cristãos e não a edificações ou templos, nem mesmo a toda comunidade cristã em alguns momentos.
Em São Mateus 18:15-17, encontramos as seguintes palavras de Jesus:
"Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganhado teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano.", na qual a Igreja se refere ao grupo de cristãos a que pertençam tais irmãos.
A Igreja é "o povo que Deus convoca e reúne de todos os confins da Terra, para constituir a assembleia daqueles que, pela fé e pelo Batismo, se tornam filhos de Deus, membros de Cristo e templo do Espírito Santo”.
Mas o que segnifica uma Assembleia? Ou qual a origem da palavra Assembléia? ASSEMBLEIA (note que ela não tem mais o acento!)  vem do Latim ASSIMULARE, “tornar parecido”, de AD, “a”, mais SIMILIS, “parecido, semelhante”; depois o sentido mudou para “juntar, reunir”, dado que muitas vezes as reuniões eram compostas de pessoas com ideias semelhantes.
            Então se entende que se trata de uma reunião de pessoas de mesmas ideias e ideais e que buscam os mesmos objetivos usando uma meta unica. Então o que se entende por Igreja? Que é povo reunido. E o primeiro povo reunido para servir a Deus fora escolhido e preparado pelo próprio Deus. E Ele deu um nome a este Povo durante a sua ascendencia como o Povo filho de Abraão. Então podemos dizer que a Primeira Igreja foi chamada de “Israel”. Ou povo reunido de Deus chamado Israel filho de Abraão, Isaque e Jacó. Mas vamos ao que nos interessa no momento.
Sempre ouve quem se aproveitasse da inocência dos leigos em vários aspectos da vida entre estas organizações formadas, principalmente no terreno religioso. Sempre há um espertalhão que se aproveita de situações para se favorecer a si mesmo. E não digo hoje, mas de há tempos mais remotos. Judas Iscariotes era tesoureiro de Jesus e dos Discípulos entre aquele grupo formado para ser o novo povo de Deus, mas olhem só o que ele fez! Ele roubava as ofertas que eram lançadas em suas mãos. Mas não foi só ele, Iscariotes, mas muitos e muitos fizeram isso noutras épocas e fazem isso até hoje.
Tem pessoas que não podem ver o tal dinheiro que peca com as mãos. Estão tão famintas pelo fator valores que não suportam ver somas de dinheiros, mesmo sabendo que é um crime, o de roubo, que é injusto se apoderar de valores alheios, porem sujam as suas mãos com esse crime bárbaro condenado duramente pela justiça dos homens e muito mais pela de nosso Deus. Não pensem que uma criatura que tira valores de cofres públicos, religiosos ou de sua própria família que não sabem o que fazem seja engano! Sabem muito bem o que estão fazendo e o tamanho do crime praticado.
Alguém se acha dignamente mais merecedor do que seu semelhante e então bola um plano ambicioso para usurpar o lugar daquela pessoa que, muitas vezes é até seu superior na Igreja. Por exemplo; O anjo caído, então chamado Lucibel, invejou a Deus e quis tomar-lhe o lugar em seu trono. Ele inventou muitas mentiras, começou a difundir ideias entre aqueles que foram lhes dando ouvidos. Então conseguiu ajuntar um numero grande de adeptos para seus propósitos malignos, mas Deus é poderoso e os venceu. Muito embora houvesse uma batalha nos Céus, finalmente os rebelados foram lançados fora e vieram para este planeta caçarem apoio e acharam. Pois aquele primeiro casal deu ouvidos também para as mentiras daquele ex-anjo de luz e seus seguidores. Aquele casal deu tudo nas mãos dos anjos rebeldes e eles se apossaram deste mundo dominando tudo e todos que caíssem em suas teias terríveis, o pecado carnal e infame que é o sexo promíscuo, a vaidade sem limite e a gana por dinheiro. São os três itens mais usados pelos espíritos rebeldes para arrebanhar o maior número possível de seguidores escravos: “O sexo desnaturado e depravado”, “o dinheiro fácil e injusto” e a “vaidade desenfreada”. Acontece que o sexo faz parte do ser humano como se sabe, mas dentro dos princípios Divinos e naturais de acordo com o estabelecido por Deus dentro do casamento legal e justo e não como as criaturas o pratica hoje sem nenhum pudor, pior do os mais irracionais animais, pois estes só faz isso no tempo próprio. Ninguém jamais viu um cão estuprar uma fêmea de sua espécie ou de outra! Já? Mas o tal do ser humano sim. Uma sua semelhante e mesmo até os animais sofrem com a gana sexual maníaca implantada (desejos obcecados) nos corações perversos e depravados de certos homens e mulheres. Isto não é exclusividade do sexo masculino como muitos acham ser, mas é de ambos os sexos, homens e mulheres maníacos por sexos imundo e imoral. São pessoas que vendem o prazer, oferecem o prazer ou compram o prazer sexual como uma coisa comum e que não é um bem precioso exclusivo seu e de Deus que o deu a cada um! Infelizmente é assim que o inimigo cega todas as pessoas dominadas por ele no pecado longe de seu Criador.
No caso do dinheiro, um instrumento que fora criado para substituir valores monetários ou pedras preciosas. As unidades de valores no passado eram cunhadas em ouro, prata ou cobre. E para substituir essas pedras valiosas foram criadas as moedas e as cédulas com seus respectivos valores monetárias como disse. Mas, sendo o dinheiro útil e necessário para nossa sobrevivência, pelo que sem ele não se consegue fazer nada ou comprar nada, o seu uso deve moderado e controlado.
Pois bem; por causa do dinheiro sujo e mal ganho muitas pessoas perdem a vida, já perderam ou ainda perderão a dignidade de um cidadão honrado. Quantos presidiários que está há anos nas cadeias por causa de dinheiro! Por terem sujado as mãos com dinheiro de assaltos, roubos, corrupção passiva ou ativa, dinheiro de sangue derramado por pistolagens e assassinatos por encomendas e enfim... Por causa de uns míseros valores alguém é capaz de matar, trair, espoliar e negar a si mesmos, a Deus, o próprio pai ou mãe. Tudo isso inspirado pelo espirito ambicioso que quis as riquezas de Deus para ele. O dinheiro é como uma espada de dois gumes, tanto pode ser abençoado e um tanto quanto mais amaldiçoado quando o mal usado. O dinheiro para o sustento da família, ganhado honestamente é abençoado por Deus, mas o dinheiro usado em orgias, bebedeiras, jogos, drogas e prostituição, sendo ganho honestamente ou desonestamente são de consequências desastrosas para a pessoa e seu espirito, por tanto é amaldiçoado.
Ter uma vestimenta honrada e adequada, bonita e de boa qualidade é justo e é preciso. Mas se a pessoa passa dos limites por vicio de compras, para aparecer como a melhor e mais bem portada do ambiente social é vaidade.
Ter um carro é indispensável para os dias de hoje. Mas e se a pessoa quer mais de um só por que seu vizinho tem dois ou três, já é um perigo. Isso são coisas simples mais muito usadas pelo espirito das trevas. Alguém muitas das vezes compra as coisas sem poder. Só para alimentar suas vaidades terrenas. Existem pessoas, que vi ter quase mil pares de sapatos. É licito? Sim. Claro que sim. Ela pode compra-los, mas já é um exagero uma coisa dessas! Quantas pessoas que a tal mulher poderia ajudar, se é que tem tanto dinheiro, não é, ajude os pobres por meios de instituições de caridades, mas não! É vaidosa e cheia de grandezas. Assim existem milhares e milhares neste estado espiritual.
Quantas vezes o inimigo usa a ganancia das pessoas vaidosas para lesar alguém mais simples para obterem as vantagens insanas e traiçoeiras. Muitos roubam para satisfazerem as vaidades, ou passam seus semelhantes para traz para obterem vantagens e alimentarem a sua maligna vaidade.
Enfim, é um meio muito usado pelo espirito das trevas para dominar as criaturas sem Deus. Mas existem ainda os sentimentos da vaidade no tocante ao saber. Muitos se acham os mais sábios e às vezes menosprezam seus semelhantes por serem menos estudados e analfabetos. Existem ainda as vaidades étnicas. Há pessoa que se envaidece por ser de uma determinada raça passando a demonstrar orgulho e despreza com arrogância as outras origens. Meus amigos e irmãos internautas, o inimigo já matou muita gente por este sentimento de ser vaidoso e cheio de si. Por isso eu estou aqui sempre batendo na mesma tecla. Vamos ser humildes e sinceros de espirito, pois o Reino dos Céus é dos mansos e humildes de coração. Para Deus tudo tem sua época certa para dar os seus frutos. Para Ele todos são ricos, apesar de terem pouco dinheiro, são iguais lindos apesar de serem de diversas origens, brancos, negros, índios ou orientais (amarelos), judeus, aborígenes ou de toda e qualquer raça, são humanos, são suas criaturas, são seus filhos se a Ele se entregar de coração, corpo e alma.
Nestes dias existe alguém que se passa por “renovador” usando um nome que muitos dos apostólicos contemporâneos não sabem de quem é ou mesmo era. A pessoa está publicando até os boletins de nossa Igreja Apostólica na pagina dele, violando um direito constituído em nossa Constituição Federal. Acontece que o nosso Profeta não tomou as providencias cabíveis por motivos diversos. E um deles vem ao caso de também a nossa Constituição também garantir certos direitos do cidadão comum com relação a tempo de trabalho, mesmo que seja voluntario tempo de contribuição para uma entidade... Mas se esta pessoa for desligada involuntariamente de uma entidade ela pode pedir seus direitos. Infelizmente existem os maus intencionados dentre as Igrejas, inclusive na nossa.
E sendo assim se o Primaz mandasse tais criaturas embora, aí haveria motivos maiores para as difamações deles, os “Rebeldes de hoje” e, além disso, possíveis indenizações financeiras. Quero que meus amigos e irmãos internautas compreendam esta situação e colaborem com a sua Igreja Apostólica sempre sem se esmorecerem, sabendo de uma coisa bem verdadeira: “As folhas secas caem com os ventos de outono”. E já estamos neste outono da vida apostólica nesta terra. Em breve virá o inverno e então a primavera surgirá linda e formosa. A primavera espiritual virá em breve após o inverno, onde varias folhas secas caídas serão varridas para bem longe do jardim pelo vento uivante que soprará sem piedade.
Sendo assim eu continuo a narrar trechos históricos que marcaram a humanidade no geral. Mesmo aqueles que nunca creram em Deus Criador também sofreram influencias de homens que lutaram a favor do Reino de Deus ou mais ainda daqueles que foram contra os planos Divinos. Estes últimos foram em muito mais larga escala. Dado a fato de muitos acharem melhor andar na contra mão aos planos de Deus fazendo o que era mais fácil.
Para melhor exemplificar o que quero dizer nesta publicação de agora, começarei com o nosso Pai da Fé, Abraão.
Os Patriarcas.
Abraão nasceu na cidade de Ur, na Terra da Caldéia.  Com o pai e os outros membros da família, ele deixou a cidade para se tornar um andarilho no deserto.
Na Caldéia, onde a cidade de Ur existia, hoje é o atual Iraque.  E a terra de Canaã, onde Abraão, finalmente, trouxe a sua família, hoje se chama Israel. Palco de muitas lutas e guerras travadas desde aqueles tempos arcaicos até hoje. Sangue e mais sangue é derramado por pessoas fanáticas e que dizem estar prestando um trabalho sagrado ao Deus de Israel.
Muito, muito tempo atrás, havia apenas alguns poucos judeus.  Por uma questão de fato, eles eram todos realmente uma família ou tribo.  Abraão foi o sábio pai desta família.  E porque a família era tão grande, podemos pensar de Abraão como um chefe sábio, honesto e honrado vivendo errante pelo deserto. Mesmo por que fora tudo predestinado por Deus. Era plano do Altíssimo Senhor Rei do Universo que Abraão saísse de entre a sua parentela para ir a um lugar escolhido por Ele, Deus. Ali seria formado o primeiro Povo de Deus.
Quando a família de Abraão encontrava terra boa e farta pastagem para seus rebanhos, eles se estabeleciam por um tempo - talvez uma semana ou um mês.  Eles saiam a levar a pequena aldeia de tendas de pele de cabra preta de um lado a outro como um povo nômade.  Geralmente, era em um oásis.  Um oásis é um lugar obscuro no deserto, onde há algumas árvores, alguma grama verde, e um pequeno lago ou poço de água fria.
Abraão e seu filho, Isaac, e seu neto, Jacó, são chamados de patriarcas. Essa palavra simplesmente significa pai. Cada um desses três homens era o chefe de uma grande família de andarilhos.  Eles se mudaram de lugar para lugar, onde a grama era mais verde e, de modo que as suas cabras e ovelhas pudessem comer e engordar.
Às vezes é difícil imaginar em um remoto ou longo tempo atrás.  Bem, sabemos que nossos pais são mais velhos do que nós, provavelmente, vinte ou trinta anos mais velho.  Sabemos que nossos avós, provavelmente, são vinte anos mais velhos do que nossos pais.  Então nós temos uma imagem de outro homem ou mulher nascendo a cada vinte ou trinta anos.
Chamamos esse período de anos, uma geração.  E o número de gerações que o povo judeu tem vivido desde a época de Abraão é de aproximadamente 150 gerações.
Sabemos que hoje existem muitos judeus famosos que são homens de aprendizagem e de distinção.  Albert Einstein era um judeu.  Certamente todos nós já ouvimos de que foi um grande cientista.  Jonas Salk, que descobriu a vacina maravilhosa que impede Paralisia Infantil é também judeu, assim como muitos outros sábios e famosos.
Mas na época dos patriarcas, os judeus eram um povo primitivo e jovem.  Eles foram uma das tribos que viveram nas Terras de Canaã.
Algumas dessas tribos viviam em cidades.  Alguns, como os judeus, eram errantes.
Nenhuma dessas tribos acreditava em Deus como fazemos hoje.  Mesmo a família de Abraão, por vezes, rezavam ou oravam para pequenos ídolos, imagens de barro, que chamavam de Ba-ELS. Parece engano, mas é verdade. Vemos estes relatos nas Sagradas Escrituras de vez em quando. E isso foi o que veio prejudicando sempre a crença no verdadeiro Deus Criador. Muitos por ignorância faziam ídolos para orarem achando estarem com isso adorando uma Divindade.
Algumas tribos fizeram sacrifícios de seres humanos para seus ídolos.  Não achavam que era extremamente errado e criminoso matar criancinhas para estes deuses de barro.  Isso foi terrível, mas devemos lembrar que isso aconteceu muito, muito tempo atrás.
Foi Abraão, o primeiro judeu, que disse que tais práticas eram más.  A história é contada que, quando levou o seu filho, Isaac, até o altar do sacrifício, um cordeiro apareceu.  Abraão ouviu a voz de Deus dizendo-lhe para sacrificar o cordeiro, mas não seu filhinho. Se Deus o havia provado para ver se estava mesmo decidido a obedecer ao pedido do seu Criador entregando o seu primogênito ao fogo. Não que Deus se alegrasse com aquelas pratica horrendas dos Cananeus em matar os inocentes aos ídolos, nem mesmo em se tratando de um sacrifício a Ele Deus, mas não sacrifícios humanos, isto é; queimado no fogo. Jamais ele aceitaria uma coisa dessas. Foi tudo para ver as intenções do Patriarca Abraão. Ele que rejeitava e abominava as praticas dos cananeus caldeus por onde ele passou como nômade.
Então, Abraão pôs fim ao sacrifício humano.  Ele foi o primeiro homem a crer em um Deus de justiça e amor.
Abraão envelheceu.  Agora seu filho, Isaac, era um homem e logo ele seria o novo chefe da família de Abraão ou da tribo.  Embora Abraão tivesse vivido na Terra de Canaã por muitos anos, passando de um lugar para outro com sua família, suas tendas e os seus rebanhos, ele ainda sentia que os cananeus eram estranhos para ele e sua família.
Eles adoravam ídolos.  Eles ainda faziam sacrifícios humanos e era outra coisa que Abraão não gostava ou abominava.  Ele não queria que seu filho, Isaac, fosse casar com uma moça Cananéia.
Abraão enviou um servo fiel de volta à Caldéia, a terra de seu pai.  Há uma parte da Região da Mesopotâmia onde a família de seu pai ainda vivia.  Abraão disse ao servo para encontrar uma esposa para Isaac daquela família.
Devemos sempre tentar lembrar que essas famílias do deserto que falamos não eram como as famílias de hoje.  Eles incluíam centenas de pessoas.  Esses grupos de pessoas eram realmente tribos.
            A história de como o servo de Abraão encontrou uma esposa para Isaac é conhecida em todos os lugares hoje.  Chama-se a história de Rebeca no poço.
Época em que a água da terra era muito preciosa.  O país estava muito seco, e só onde havia água as pessoas poderiam viver.
O servo veio para um poço bem fora do lugar onde o pai de seu mestre Abraão viveu.  Uma linda jovem tinha acabado de encher uma vasilha com a água do poço.  O servo de Abraão a observava e foi depois e lhe perguntou se ele poderia ter água para beber também daquele poço.
Isso pode parecer um pequeno pedido de favor, alguém ter naquele instante a ousadia de perguntar se poderia beber daquele poço, pois parece que temos toda a água que precisamos.  Mas, em um lugar em que a água era altamente valorizada, ele teria que agir dessa maneira.  De outra maneira ficaria com sede ele e seus animais de montarias. A menina era doce e gentil.  Ela não só deu água para o servo de Abraão, mas também deu água para seus camelos sedentos.  Esta garota era Rebeca.  Quando o servo viu como ela era de bom senso e gentil, ele foi, perguntou ao pai dela se a deixava ir com ele e tornar-se esposa de Isaac filho do seu amo. O pai concordou, e Rebeca foi para as terras de Canaã com o servo de Abraão.
Quando Abraão morreu, Isaac tornou-se o segundo patriarca.  Abraão era um homem velho quando morreu.  Dizem-nos que ele tinha cerca de 170 anos de idade.  Se isso é verdade ou não, ele era um homem muito velho, e ele viveu uma vida boa e sábia.  Recordamo-lo como o primeiro judeu. Ele ensinou o seu povo a não adorar os ídolos.  Ele ensinou-lhes que Deus era uma força, grande e misteriosa.  Nenhuma imagem jamais poderia ser feita do verdadeiro Deus. E isso em hipóteses alguma, alguém deveria fazer imagem esculpidas em pedras, madeiras ou argilas.
Isaac agora era o chefe da família e chefe da tribo.  Podemos imaginar que ele deve ter se parecido muito com seu pai, Abraão.  Pensamos nele como um homem alto com uma túnica longa listrada, barba e ereto. Gozado, não? Quando contamos ou ouvimos uma história já imaginamos uma imagem daqueles personagens. Ele, Isaque, viveu feliz com sua esposa Rebeca, a quem ele sempre amou.  Sob seu governo, a tribo cresceu em força e sabedoria.
Isaque teve dois filhos que eram gêmeos.  Um chamava-se Jacó e Esaú o outro.  Apesar de ser gêmeos, Esaú nasceu, talvez, um minuto antes de seu irmão Jacob. Naqueles dias toda a riqueza de um homem, todas as suas ovelhas e cabras e camelos, era para o seu filho mais velho quando o pai morresse.  Isto foi chamado de primogenitura o fato de alguém vir ao mundo por primeiro. Daí a primogenitura de um filho significava que por direito de nascimento ele era o herdeiro natural daquele pai. Levava a riqueza e o nome daquela família sendo o novo Patriarca.  Uma vez que Esaú nasceu primeiro por isso foi quem por direitos era o verdadeiro herdeiro de Isaac e seria ele quem continuaria como Patriarca. Esaú era um pouco mais velho do que Jacob, quando Isaac morreu Esaú tinha o direito de toda a riqueza de Isaac.
Agora, apesar de Jacó e Esaú serem gêmeos, eles era muito diferente.  Jacó era um homem quieto e pensativo.  Esaú era selvagem e tinha uma ousadia e astucia.  Jacó amava permanecer entre as tendas ou com os rebanhos.  Esaú nunca foi tão feliz como quando ele estava caçando.  Jacob era de pele lisa. Esaú era áspero e peludo.
Isaque amava os dois filhos, mas ele tinha uma grande ternura por Esaú.  Ele admirava Esaú e sua ousadia.  Ele adorava a carne do veado selvagem que Esaú matava e levava para eles comerem. Um dia, quando Jacó e Esaú eram homens jovens, Esaú voltou de uma viagem de caçada.  Ele estava muito cansado e com fome.  Jacó estava cozinhando um pote de lentilhas e Esaú pediu-lhe para comer de seu cozido.  Houve uma pequena contenda entre eles. E então Jacob disse: "Você vai me vender o seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas".
Talvez Esaú pensasse que seu irmão estava brincando.  Ou, talvez, por ser selvagem e despreocupado, ele pensou pouco de seu direito de primogenitura.  Ele disse que iria vender seu direito de primogenitura para Jacó por um prato de lentilhas. Pois isso não tinha nenhuma importância nenhuma naquele momento em que encher a barriga era mais urgente e necessário.
Quando Isaac estava muito velho e quase cego, ele sentiu que logo ele iria partir desta vida.  Ele pediu à sua esposa, Rebeca, que chamasse ao filho Esaú para dar a ele a sua bênção de Primogênito da família. Mas Rebeca amava a Jacó muito mais. Por um lado por ser mais amoroso e sincero e por outro por que ela mesma ter presenciado o dia em que os dois fizeram a negociação dos direitos primogênitos por um pouco de lentilhas cozidas.  Então ela enrolou um pedaço de pele com pelos em torno da mão suave de Jacó e mandou-o para receber a bênção de Isaac.  Assim Isaque abençoou Jacó, em vez de Esaú.  Jacob tinha ganhado tanto a primogenitura quanto a bênção de seu pai através de artifícios.  Mas o que ele fez não foi bom, pois sabia que de agora em diante seu irmão o perseguiria.  Por isso Jacob sabendo que havia feito algo errado, ficou com medo de que seu irmão Esaú o matasse.
Então Jacó deixou seu pai e sua mãe, a tribo e suas tendas e rebanhos.  Ele fugiu, atravessando o deserto, de volta à Caldéia, onde uma parte da família de Abraão ainda vivia. E toda a riqueza da tribo pertencia a Esaú. Agora Jacob não tinha mais nada.  Uma noite, enquanto ele estava no deserto, ele sonhou com uma escada que se estendia da terra até o céu.  Anjos subiam e desciam pela escada. Em seu sonho, Deus falou com ele e disse-lhe que mesmo que não tivesse nada agora, ele seria um dia uma grande tribo.  Quando Jacó acordou, sentiu que seu pecado foi perdoado.
Ele viajou para a antiga casa de Abraão.  Ali a tribo do pai de Abraão ainda vivia. Um tio de Jacob governava aquela tribo.  Seu nome era Labão. Labão tinha duas filhas, Rachel e Leah.  Rachel era linda, mas Leah era claro, feia.  Jacob se enamorou por Rachel. E quis casar-se com ela. E quando foi falar de seus desejos para o pai dela, Labão lhe disse que Jacob poderia ter Rachel para sua esposa, mas primeiro ele deveria ganhar a mão dela, trabalhando sete anos.  Jacob concordou e trabalhou sete anos para Labão.  No final da época Labão enganando ao sobrinho Jacob arranjou um meio para que se casasse com Leah, em seu lugar. Ao ser questionado depois, Labão disse que se Jacob trabalhasse sete anos a mais também poderia se casar com Rachel depois. Uma negociata de expert não achas?
Naqueles dias, nômades caciques como Abraão, Isaac e Jacob eram autorizados a ter mais de uma esposa, se quisessem. Jacob trabalhou para Labão mais sete anos, e, em seguida, ele foi capaz de se casar com Rachel.  Enquanto isso, ele tinha cuidado bem das ovelhas e caprinos de Labão, e os rebanhos tinham se tornado muito grande.  Desde que Jacob tinha cuidado dos rebanhos do sogro por tanto tempo além dos catorze anos para ter as esposas, agora tinha direitos sobre parte deles por tempos excedidos de trabalho.
Mas Labão disse que ele teria de trabalhar mais seis anos antes para ter parte dos rebanhos de ovelhas e cabras. Então, no final Jacob trabalhou vinte anos para Labão.  Mas nesses vinte anos, ele tornou-se rico e poderoso.  Ele tinha esposas e servos.  Ele tinha doze filhos fortes.  Ele tinha milhares de ovelhas e cabras.  Vinte anos antes, quando ele fugiu de sua casa na terra de Canaã, ele não tinha nada.
Existe um trecho nas escrituras Sagradas que, como Jacó levou sua família de volta para Canaã, ele encontrou pelo caminho durante uma manhã quando havia pedido para sua família ir adiante, com um anjo, e o anjo disse-lhe: "Seu nome passará a ser Israel. Você vai ser o pai de um grande povo". É por isso que o povo judeu é chamado de israelitas.  É também por isso que o país dos judeus hoje é chamado de Israel.
Quando Jacob e sua tribo se aproximaram das fronteiras de Canaã ouviu que seu irmão Esaú vinha ao seu encontro com quatrocentos homens armados.  Jacob ainda se lembrava do que tinha feito ao irmão Esaú, e ele pensou que Esaú e seus homens estavam vindos com o intuito de matá-lo. Então, ele enviou mensageiros à sua frente com ricos presentes a seu irmão. Mas Esaú já havia perdoado a Jacó há muito tempo.  Agora ele estava vindo para recebê-lo.  Os irmãos se abraçaram fraternalmente depois de todos aqueles os anos separados.
"Venha viver comigo aqui na terra de Canaã," Esaú pediu a seu irmão.  "Não, disse Jacob, não há espaço suficiente nós dois juntos." Então Jacó e sua tribo se estabeleceram aparte na Terra de Canaã - que foi conhecida posteriormente como a terra dos judeus.
Emigração de Israel para o Egito.
Os dias dos Patriarcas "com suas vidas pastoris tranquilas em Canaã” chegaram ao fim, nas circunstâncias que se seguiram depois com a venda de José aos ismaelitas e sua posterior exaltação no Egito. De acordo com a cronologia bíblica (do AT), Jacob e sua família parece ter emigrado para o Egito por volta de 1871 aC durante a dinastia 12 (Reino Médio).  Sua emigração foi provocada pela posição de José como autoridade egípcia combinada com uma grande fome em Canaã.
Abraão visitou o Egito durante um período anterior do Reino Médio.  Isso também aconteceu durante uma fome (Gênesis 12:10-20).  O comércio era comum entre a Ásia e o Egito durante todo esse período.  Os ismaelitas que venderam José para o Egito foi descritos como "uma caravana de ismaelitas vinda de Gileade”. Seus camelos estavam carregados de especiarias, bálsamo e mirra, e eles estavam a caminho para levá-los ao Egito (Gn 37:25 ).  Além de prata não cunhada que foi usado como um meio de troca (moedas não seriam inventadas por mais de mil anos ou mais), os filhos de Jacó, mais tarde, trouxe produtos como itens de troca para conseguir comida do Egito (Gênesis 43:11-12 ver ).
Fora da Bíblia, há evidências claras para esse tipo de comércio com asiáticos.  Por exemplo, há uma escultura agradável em Beni Hasan de cerca de 1900 aC, que ilustra o comércio com semitas.  É numa tumba pertencente a um oficial egípcio chamado Khnumhotep, que serviu no tempo de Senwosret II.  A inscrição que acompanha a imagem descreve um retrato da "chegada de trinta e sete asiáticos trazendo mercadorias para Khnumhotep." O líder dos comerciantes é descrito como "Ibshe, Sheik do planalto", esta é claramente uma designação semita.
Baseado nas publicações de (Behn Boruch).
Evidências de permanência de Israel no Egito.
Apesar das tentativas por parte de alguns dos críticos mais radicais em negar que o povo judeu viveu por algum tempo no Egito, a maioria dos estudiosos concordam com a ideia de que os Israelitas vieram de lá, embora haja discordância acentuada sobre em que época exata, quando foi, e exatamente como realmente eles saíram do Egito. Mas o certo é que este povo viveu como escravo dos egípcios por quase quatrocentos anos. E existem documentos que provam que existiu mesmo um povo que fugiu para o deserto depois de uma série de catástrofes nas terras dos grandes Faraós.
A imagem bíblica das coisas é de difícil discernimento, no entanto, porque o cativeiro e posterior Êxodo formam a base da sociedade israelita, como retratado pela Bíblia; teologicamente é a demonstração e base para o conceito de salvação.  Se Deus é capaz de salvar fisicamente o seu Povo Israelita da servidão egípcia, então Ele é poderoso e bastante capaz de salvar espiritualmente as pessoas da servidão do pecado. E para nós cristãos apostólicos nos é dado compreender essa teoria da história como verdadeira. Sabemos que a Bíblia Sagrada sofreu muitas traduções e correções de vocábulos nos últimos tempos e, mesmo aos teólogos e estudiosos da religião, sem a inspiração Divina ninguém é capaz de compreendê-la em sua origem. Nunca foi e jamais será. Podem crer nesta verdade. Tanto é assim que existem provas legitimas do que estou descrevendo aqui; ”as inúmeras igrejas, seitas, crendices e movimentos com bases nas Sagradas Letras”, sem se importarem com a veracidade e genuinidade da Vontade de Deus. São criadas cerca de duas igrejas por dia em nosso país.
Então, qual é a evidência extra bíblica do judeu cativo no Egito?
1º- Nomes de origens egípcias nos Levita.
Talvez o mais difícil de explicar, mas de poucas evidências, porem que não se pode negar que Israel realmente passou algum tempo no Egito, é a presença de um número surpreendentemente grande de nomes pessoais nas genealogias dos levitas com origens egípcias.  Alguns exemplos significativos seriam: Moisés, Assir, Pasur, Hofni, Phenehas, e Merari. Isso é mais uma das provas da vida cativa no Egito do povo Judeu.
A maioria dos estudiosos críticos concorda que a proporção de nomes egípcios entre os levitas é surpreendentemente grande e dificilmente poderia ser acidental.  Assim, eles estão prontos a concordar que a tribo de Levi, ou pelo menos parte dela, passou algum tempo no Egito.  Outros estudiosos apontam que os nomes egípcios parecem limitar-se levitas, então talvez eles sejam a única tribo que realmente viveu no Egito.  Claro, os argumentos do silêncio são notoriamente fracos.
2º- Detalhes egípcios autênticos;
Os detalhes da vida no Egito como os encontrados em Gênesis e no Êxodo são precisos e de uma natureza que fazem as histórias consistentes com um cativeiro real.  Ou seja, se os israelitas não estavam por um o tempo no Egito, então não está claro como o autor do Gênesis e Êxodo teria conhecimento suficiente para descrever com tanta precisão detalhes egípcios e costumes.  Por exemplo, na narrativa de José, quando o autor menciona os títulos das autoridades egípcias, ele emprega o título correto em uso e exatamente como ele foi utilizado no período referido.  Na verdade, naqueles lugares onde não há palavra hebraica equivalente, ele simplesmente translitera o termo egípcio.  Por exemplo, o "chefe dos mordomos" e "chefe dos padeiros" (Gênesis 40:2) são funcionários do palácio que são mencionados em textos egípcios.
Quando Potifar faz José "mordomo da sua casa" (Gênesis 39:4), a título de formação é uma tradução direta de uma posição oficial nas casas de nobreza egípcia.  Em Gênesis 41:40. O Faraó eleva José a uma posição na alta coorte, o que corresponde precisamente para o cargo de primeiro-ministro ou vizir do Egito, que era o administrador-chefe no país, segundo no poder para o próprio Faraó.  Além disso, a lista de presentes que Joseph recebeu do Faraó quando assumiu o cargo correspondem ao que conhecemos na história do Egito (veja Gênesis 41:42-43).
Outros casos autênticos na história de José são numerosos.  Há, por exemplo, ampla evidência de fome no Egito (cf. Gn 41).  Pelo menos dois funcionários egípcios, dando uma sinopse de suas boas ações nas paredes de suas tumbas, lista de distribuição de alimentos para os necessitados "em cada ano." Um documento escrito cerca do ano 100 aC, na verdade fala de uma fome de sete anos nos dias do Faraó Zoser da Terceira Dinastia (c. 3200 aC).
A narrativa de José é paralela a um grau muito limitado ao da história egípcia narrada pelos dois Irmãos; Anúbis e Bitis.  Este romance está contido no Papyrus d'Orbiney, e o episódio com que a história começa, a tentativa de sedução Bitis pela esposa de seu irmão, tem uma semelhança superficial com a história de José e da mulher de Potifar.  Ambos Bitis e José por resistir à tentação, sofrer ignomínia, e no caso de Bitis, mutilação física.  O resto da história, no entanto, tem algumas semelhanças fracas com a história da vida de José.  O conto pertence ao período de Seti II, perto do fim do século 13 - muito depois do tempo de José.
Sonhos foram considerados pelos egípcios como extremamente importante, como na narrativa bíblica.  Os monumentos também indicam que os magos tiveram um papel importante em assuntos egípcio (cf. Gn 41:8), que os pastores asiáticos eram de fato "uma abominação para os egípcios" (Gen. 43:32; 46:34), que a vida de José por um período de 110 anos (Gn 50:22) era o comprimento tradicional de uma vida feliz e próspera no Egito e que a mumificação de Jacó e José (Gn 50:2, 26) foi de acordo com a prática egípcia na preparação dos corpos de pessoas ilustres para o enterro.
A família de Jacob, era em número de 70 pessoas (Gênesis 46:26, 27), veio instalou-se no Egito, na terra de Goshen (Gen. 46:26-34), identificada como a área do em torno do Tumilat Wadi na parte oriental do delta do Nilo.  Esse vale estreito, cerca de 40 milhas de comprimento une o Rio Nilo com o Lago Timsah.  Em tempos antigos e modernos na área em torno deste Wadi, especialmente ao norte da mesma, foi uma das partes mais ricas do Egito, "o melhor da terra" (Gen. 47:11).  Além da peça de escultura que mostra a entrada da família de Ibshe para o Egito cerca de 1900 aC, outra inscrição egípcia indica que ali era a fronteira oficial por onde era permitida que as pessoas da Palestina e do Sinai entrassem nesta parte do Egito nos períodos de seca.  Datando de cerca de 1350 aC, este documento é um relato escrito das autoridades de fronteira egípcias para o Faraó, dizendo-lhe como um grupo de estrangeiros palestinos "que não tinha onde viver”, vieram pedir uma moradia nos domínios do Faraó, à sua maneira [no país do Faraó] relatando desde o início das façanhas históricas...”.
3º- Nomes de lugar cananeus no Egito.
A longa ocupação semita do Delta no nordeste egípcio antes do Novo Império (1546-1085 aC) é determinado a partir dos nomes cananeus de lugares ali encontrados, que incluiu Succoth (Ex. 12:37), Baal-Zefom (Ex . 14:2), Migdol (Ex. 14:2), Zilu (Diga Abu Seifah) e Goshen muito provável em si (Ex. 8:22; 9:26).
4º- Israel e os hicsos.
De acordo com a cronologia bíblica, a história de José deve ser colocada por volta de 1871 aC, durante a Dinastia 12. No entanto, muitos estudiosos gostam de colocar sua ascensão ao poder durante a época dos hicsos, cerca de 1700 aC, sob a suposição de que seria uma má interpretação histórica imaginar que um jovem estrangeiro semita teria sido elevado ao poder por dinastias egípcias como a 18 e 12 ou mais tarde.  Esses estudiosos vêm no Êxodo 01:08 uma referência a um dos faraós do Império Novo, pois segundo o que se sabe após os hicsos (os asiáticos odiados), foram expulsos do Egito.
            Eu diria, contudo, que o Faraó que não conhecera a José pode realmente ser uma referência ao governante Hyksos de entrada, um estrangeiro.  No entanto, desde que a Bíblia não nos dá o nome de um Faraó, e uma vez que não há referências históricas exatas, é uma dificuldade, em minha opinião, serem excessivamente certos ou dogmáticos os fatos transcritos sobre a história de José, para essa matéria, e até mesmo do ponto de vista relativo do evento Êxodo em si.
Moisés: o Libertador;
O relato de 430 anos de Israel no Egito é em grande parte passada em silêncio nos textos bíblicos, exceto para os eventos da época de José e seus irmãos e ao fim do período do cativeiro do povo judeu.  O intervalo de tempo entre esses eventos se resume em um único verso salientando o aumento numérico dos israelitas no Egito (Êxodo 1:7).
Nascimento, Arqueologia e Moisés.
O nome de Moisés, o grande libertador e legislador, dominam os últimos 40 anos de residência dos hebreus no Egito.  A história da princesa egípcia encontrando-o no barco de papiro entre os juncos na margem do rio Nilo tem muitos paralelos na tradição antiga. Por exemplo, a história de Sargão I (O Grande) da Acádia (c. 2100 aC), é gravado em um tablet que datam do século 9 aC: “Minha mãe me concebeu humilde, ela deu-me em segredo, me colocou em uma arca de juncos, feita rapidamente. E deu-me para o rio que não me oprimiu.  O rio me levantou e me carregou até arrastar-me para fora... Levou-me para ser um filho, levou-me para cima”.
Histórias semelhantes são contadas de Romulous e Remo, Baco e Perseu.  Como um escritor comentou (Caigen): Não há necessidade de postular uma origem comum para tais romances simples e natural, mas se alguém deve fazê-lo, o episódio de Moisés (século 16 aC) pode ter sido a inspiração de todos eles. Isso é uma afirmação do escritor do qual eu o pesquisei. Se bem que na verdade nós que gostamos de escrever sempre nos inspiramos em alguém que muito o admiramos. Sempre se segue alguém em quase tudo nesta vida, nas artes gráficas e ouras, como no caso da musica e ideias sociais.
A humanidade tem o hábito de sempre seguir exemplos de alguém em especial. E é por isso que devemos ser seguidores do Deus vivo e de seu filho Jesus Cristo. É claro, dos seus ensino e exemplos. Mas mesmo assim somos seguidores de alguém nesta vida. Alguém poderá dizer, como tem dito, não devemos seguir exemplos de homens, mas só a Jesus Cristo, pois Ele é o Salvador. Mas quero deixar bem esclarecido a seguinte verdade; “A ideia da livre interpretação da Bíblia Sagrada foi de um homem”, o Sacerdote Rebelde que viveu há quinhentos anos, senhor “Martinho Lutero”. Então estão seguindo ou não estão seguindo a um homem? E um homem que pregou barbaridades absurdas sobre a pessoa de Jesus Cristo com relação à mulher samaritana e a Maria Madalena. Mais adiante irei dizer o quê ele pregava de ridículo que ninguém leva em considerações em nossos dias, mas se aproveitam para difamarem à Maria Santíssima.
Nome egípcio de Moisés.
Que Moisés nasceu no Egito e foi criado sob a influência egípcia é indício muito forte e independentemente atestada pelo seu nome claramente egípcio. E é confirmado pelos nomes egípcios atuais entre seus parentes Aarônico durante dois séculos. O próprio nome é, aparentemente, nada mais do que o egípcio Mas-e, (pronuncia-se Mose após o 12 º século aC; Hb Moshe.): A palavra egípcia para "filho" ou "criança".  Ele aparece em outros nomes egípcios como Ahmose (filho de Ah, o deus da luz) ou Tutmés (filho de Thoth).
Duas possibilidades existem para o nome como o vemos na Bíblia:
1.  A filha do Faraó não deu um nome especial para esta criança desconhecida, um filho de uma raça alienígena, e contentou-se simplesmente chamando-o de "criança".
2.  Mais provavelmente, Moisés é um hypocoristicon - isto é, uma forma abreviada de seu nome completo (algo como um Nick-name).  Por exemplo, Tiglate-Pileser III é referido como Pul no Antigo Testamento (a partir do AKK Pulu. Ver em 2º Reis 15:19 Cf. Bill Inglês para William ou Ted para Edward / Theodor..).
As pragas do Egito.
A conta das dez pragas, como a história de José, abunda em coloração local autêntica.  Os miricles consistiram de eventos que eram naturais para Egípcios, o elemento sobrenatural consistindo no aumento grande da sua intensidade normal, bem como a sua temporização.  Em outras palavras, os desastres não são importados de outra região, pois eles são os tipos de problemas que o Egito conheceu antes, apenas muito, muito pior. Também de importância: pelo menos algumas das pragas pareciam ser dirigidas contra os deuses específicos do Egito, não apenas às pessoas, talvez para demonstrar assim a superioridade de Yahweh.  Que os deuses do Egito estavam sendo amaldiçoado, de alguma forma, fica claro por Êxodo 12:12. No entanto de que maneira e em que circunstancias os cultos pagãos estavam envolvidos nas pragas não está inteiramente claro.
O conhecimento existente sobre o culto, prática cotidiana do panteão egípcio é insuficiente, além disso, as matérias-primas nos dizem pouco sobre seus pressupostos metafísicos. É óbvio, no entanto, que as vinte e duas províncias egípcias, cada uma, com os seus próprios centros religiosos e animal totêmico ou planta. São precisamente os atributos dessas divindades que estariam envolvidas nas pragas, mas se cada uma das pragas foi tida como uma revanche a um ou outro dos deuses egípcios não pode ser afirmado com certeza. O que sei e posso afirmar é que verdadeiramente foram consequências das maldades cometidas pelos homens egípcios. E mesmo o povo dos Judeus, os filhos de Jacó ao venderem José aos Ismaelitas e forjarem a morte do jovem para enganar o pai Jacó que ficou inocente até a época própria estipulada por Deus. As pragas, no entanto, eram uma consequência física de fora para dentro das condições morais.
(Teologia Bíblica, 1954, PP 124-130):
Não apenas os egípcios, mas também os deuses dos egípcios estão envolvidos no conflito. E eu afirmo que é isso mesmo. Pois além da batalha entre as nações; Israelita e egípcia havia também a batalha espiritual, entre Deus Criador e o Tentador. Isso é uma verdade. Todo mundo sabe disso.
A situação do Êxodo do Egito está composta não somente apenas pela escravidão física dos judeus, mas também a opressão espiritual do pecado, das quais eles foram liberados por um ato da graça especial de Deus. Da mesma forma que o Senhor interveio para libertá-los do Faraó, assim também os livrou das restrições e penalidades de sua iniquidade.  Em nenhum lugar do AT é a qualidade particularista da graça de Deus tão abertamente declarada como no Êxodo.
A misericórdia e as circunstâncias pelas quais o Senhor teve que libertou Israel condenado à escravidão do Egito foram como uma prefiguração do sacrifício de Cristo na cruz. O êxodo e as pragas que acompanhavam todo o processo derivam em seu verdadeiro significado e perspectiva correta. Ou seja; nada acontecia por acaso, mas tudo era um cumprimento das antigas profecias.
As poesias sacras dos séculos posteriores comemorariam o evento, e é a lembrança clara do que é reiterado no Pasover e celebração da primeira comunhão em que Jesus fez antes de sua morte.  Os dois eventos, o Êxodo e o da Paixão de Cristo, são atos da graça especial de Deus, por que não só deu liberdade, mas a expiação e redenção são realizadas.
No AT, o motivo da criação: a queda, a redenção, restauração - o Êxodo e as pragas são um evento de proporção importante.  Sobre ele repousa a fé de Israel em promessas da aliança de Deus. A restrição dos eventos milagrosos do Êxodo para uma pequena área e com um curto período de tempo demonstra o caráter divino da ação.  Os miricles da Bíblia não são formas mágicas para realizar façanhas difíceis na frente de um analfabeto, incrédulo e público pré-científico.  Eles são garantias transcendentes e sobrenaturais que a palavra - a revelação - dada ao mesmo tempo, neste caso as ordenanças de Páscoa e da Lei - são verdadeira e absoluta, tendo autoridade Divina. Hoje nós sabemos muito bem o que significam essas coisas. Deus, o Senhor dos Exércitos não perde tempo algum em cumprir com sua vontade e planos para com a raça criada por Ele.
A declaração de Deus: “e Eu vou endurecer o coração do Faraó, e multiplicarei os meus sinais e maravilhas na terra do Egito” (Êxodo 7:3) é com a finalidade de que, dizendo o próprio Rei Criador; “que os egípcios saibam que eu sou o Senhor”! (Êxodo 7:5).
Em última análise, as pragas do Egito causaram sofrimentos aos egípcios para mostrar a soberania do Senhor Deus e glorificar o Soberano de Israel. Existe alguma especulação (se você tirar uma data para o Êxodo) que parte da razão para a reforma Ikhnatan e rejeição dos deuses tradicionais do Egito foram como uma reação a estas pragas.  Na mente Ikhnatan, é possível que os deuses tradicionais tivessem sido desacreditados e mostrou-se inexistente, ou, pelo menos, a ser fraca e ineficaz.

Lista das Pragas e possível identificação com Deuses Egípcios.
1.  Sangue (Ex. 7:14-25)
O Nilo, deus Hapi, era um objeto principal de adoração e intimamente associado com Osíris e Amon.  Khnum era o guardião do Nilo. Osíris: o Nilo era a sua corrente sanguínea. Uma crendice antiga entre os egípcios tinha ao Nilo como o deus “Hapi”. Daí alguém afirmar que quando Aarão feriu as aguas do Nilo estava ferindo aquele deus dos egípcios.
2.  Sapos (Ex. 8:1-14)
Sapos eram animais sagrados, o símbolo do poder procriador.  Eles estavam associados com a deusa Heka (Heket, Heqt), que é representado com a cabeça de um sapo (deus da ressurreição).  Ela é a esposa de Kneph (ou Nun).  Tais animais sagrados como sapos não poderia ser morto intencionalmente.  Mesmo o seu involuntário abate era punível com a morte. Ai também se vê alguma relação entre uma crendice e aquela praga de sapos. Está transcrito como sendo rãs, quando na verdade eram sapos.
 3.  Mosquitos (Ex. 8:16-19)
 4.  Moscas (Êxodo 8:20-32)
Alguns sugeriram que este era na verdade uma praga de besouros, em caso afirmativo, os escaravelhos eram sagrados e, como qualquer criatura sagrada, não pode ser intencionalmente prejudicada.  O besouro (escaravelho) era o emblema de Re (Ra), o deus-sol.
 5.  Pecuária (Ex. 9:1-7)
Várias divindades egípcias foram representadas por animais domésticos: Apis, o deus touro; Hathor, a deusa vaca; Khnum, o deus carneiro, e Mnevis, o touro deus, símbolo da fertilidade e do touro sagrado de Heliópolis.
 6.  Ferve (Ex. 9:8-12)
Imhotep, deus da medicina (incerto que esta divindade estava sendo adorado no Egito, nesta fase inicial).
 7.  Hail (Ex. 9:13-35)
Talvez um ataque à deusa do céu, Nut, Isis, deusa da vida; Seth, protetor das colheitas.
8.  Gafanhotos (10:1-20)
Ísis foi considerada a protetora contra gafanhotos.  Seth, o protetor das colheitas.
 9.  Darkness (10:21-29)
Pode ter sido trazida pelo Khamsin (vento do deserto).  Re (Ra), o deus do sol teria sido o alvo pretendido.  A escuridão era uma criação de Set, o princípio do mal, o destruidor de Osíris.  Para os egípcios, teria parecido como se “Re” estivesse morto, Set havia triunfado sobre seu irmão, e Apophis tinha cercado o mundo com suas dobras escuras.
10.  Primogênito (Êxodo 11:01-00:36)
Primogênito de pessoas e animais foi muitas vezes adorado.  Faraó era considerado um deus (encarnação de Re), como era seu filho primogênito, o herdeiro do trono.  Osíris, o doador da vida.
Citei as bibliografias para demonstrar quem e de onde consegui extrair o conteúdo, até por que se aprendi alguma coisa de história é por me esforçar em compreendê-la e saber o que dizem os pesquisadores. Tudo bem, alguns irão me criticar por isso, mas isso também posso entender que faz parte de minhas funções, ter aqueles que me entendem e ter aqueles, que muitas vezes sabem que falo a verdade, mas querem ser contra aquilo que não é de sua autoria, ou que mesmo nada entendendo quer se opor por achar bonito uma oposição. Nem Jesus Cristo que transformava a agua em vinho, que andou sobre as aguas do mar e fez um morto de quatro dias reviver tornando a andar entre os humanos conseguiu agradar e ser compreendido em suas explicações! Imaginem um ninguém como eu? Mas para referenciar as teorias de estudiosos sou obrigado entrar em detalhes desta minha narrativa.
Mais uma vez repito; o meu objetivo é relatar uma história verídica, citando o caminho percorrido pelos filhos de Deus nesta terra. Inclusive mostrando as dificuldades enfrentadas por todos os Profetas do eterno Deus Criador.
Os seres humanos creem em Deus, mas o fazendo aceitar as próprias condições de cada um. Isto é; Deus tem que ser submisso ao homem e não o homem submisso a Deus. Digo isso por que hoje é comum a gente ver e ouvir pessoas garantindo as Bênçãos de Deus e de Jesus aos doentes e necessitados. Outras pessoas chegam ao extremo em exigir que o Criador faça aquilo que elas querem e desejam! Às vezes chegam a dizer: “Ó Deus”! Eu quero um carro novo... Uma esposa... Um esposo... Que o fulano morra! Até este absurdo! Por isso é que procuro ser mais coerente naquilo que estou pregando nestas minhas paginas. Principalmente nesta minha publicação “Caminhada Lógica”, pois é para mostrar o quanto o nosso Profeta Irmão Aldo é verdadeiramente escolhido por Deus e o porquê das perseguições que ele vem sofrendo nestes últimos anos.
Também sou perseguido por pessoas maldosas e por espíritos malignos que queriam ou querem me fazer desistir daquilo que me dispus a fazer em favor de minha Igreja Apostólica e de meu Santo Profeta Irmão Aldo. O principal inimigo nosso de nome fictício e falso renovador fez algumas perguntas insanas e sem sentidos a minha pessoa com o objetivo de me intimidar sobre a minha defesa ao nosso Profeta e ao ministério de Pregadores apostólicos da Santa Vó Rosa.
Mandaram-me estudar! Imaginem?! Alguém que se diz formado, mas que vive em anonimato por medo da verdade. Não sou melhor que ninguém! Mas mostro as pessoas que querem mudar nossa Igreja Apostólica se dizendo sabias ao ponto de não aceitarem um Profeta Santo, simples e humilde que nunca fez uma teologia material numa Faculdade, mas que tem a maior Teologia Divinamente dada direta de Deus e de seu Divino Espirito Santo e por Jesus Cristo o Príncipe do conhecimento e da Vida. Digo a todos e a quem quiser saber que de nada vale ter duas, três ou dezenas de faculdades, se não for humilde e santo! O estudo demais será um veneno para a própria pessoa, se esta se deixar levar pelo egoísmo, avareza e orgulho do saber. Estudo demais atrapalha, não a todas as pessoas, mas o certo é que o estudo é para todos e nem todos é para o estudo. Tem pessoas que só pode ter aquilo que lhes é indispensável para cada dia de sua vida e nada mais.
Tenho estudado sim. Mas o suficiente para entender as ações, os ideais e ideias de pessoas que muitas vezes nos são como uma miragem no deserto. Em nossa frente é uma imagem real, mas nunca conseguimos tocar em suas realidades verdadeiras, por que são amigo-inimigas, pela frente estão alegres conosco, mas longe de nossos olhos nos são quais espinhos a furar-nos pelas costas. Quero demonstrar sim, o inimigo sempre viveu com o povo de Deus por toda a vida aqui neste planeta de pessoas falsas e mentirosa.
Mas vamos continuar nossa narração histórica.
Rota do Êxodo.
Saída de Israel do Egito, conforme descrito nas narrativas bíblicas anteriormente (e em alguns círculos, ainda o faz) excitam uma grande dose de ceticismo e debate.  Muitos alegam que a rota descrita no livro do Êxodo era impossível, e que o Êxodo em si foi, portanto, um lendário conto de fadas, ou na melhor das hipóteses, historicamente uma realidade. Claro que sim. É a mais pura verdade. Muito embora haja descrença dos estudiosos que se baseiam naquilo que podem comprovar em suas pesquisas e/ou teorias. Outros insistiram em uma passagem do norte ao longo do Mediterrâneo, apesar de definidas afirmações bíblicas provarem o contrário (Ex. 13:17-18).  Por exemplo, o bem-respeitado e popular Macmillan Atlas da Bíblia faz exatamente isso.
Os defensores da rota do sul têm a vantagem de decidir, eu acredito.  As fases iniciais do Êxodo são descritos em Êxodo 12:37, 13:17-20 e 14:1-2.  Ao traçar esse itinerário no mapa, é importante observar, inicialmente, que a tradução do nome inhame hebraico Sufe pelo Mar Vermelho é manifestamente errada.  O Sufe palavra hebraica significa claramente "cana".  Por exemplo, observe Ex. 2:03, que descreve a mãe de Moisés colocando sua cesta flutuante entre "as palhetas", a palavra hebraica há Soph.
Que este nome é improvável para designar o que hoje se referem como o Mar Vermelho ou até mesmo seu braço nordeste (o Golfo de Suez) é indicado pelo fato de que não há juncos no Mar Vermelho.  Além disso, o trecho de água que realmente cruzaram formava uma Bahia natural entre o Egito e o deserto do Sinai, enquanto que os israelitas teriam de percorrer uma longa extensão de deserto para chegar ao Mar Vermelho ou até mesmo o Golfo de Suez, uma caminhada que o texto não parece sugerir. Pelo contrário, a conta implica a proximidade do mar Reed para Sucote (moderna Tel-el-Mashkutah), cerca de 30 milhas sudeste de seu ponto de partida de Ramsés (Ex. 12:37).
A Reed Mar (ou papiro), que os israelitas atravessaram milagrosamente pode ser o Lago papiro ou papiro Marsh conhecido a partir de um documento egípcio do século 13, após ter sido localizado perto de Tanis.  A topografia da região foi mudada um pouco desde que o Canal de Suez foi escavado.  De fato, pelo menos, um trecho de água, Lake Ballah, tenha desaparecido com o resultado das escavações do Canal de Suez feito pelos homens.
No século 15 aC, a região do Lago de Vincinity Timsah, entre o Lago Ballah e os lagos amargos, pode muito bem ter sido mais pantanoso do que é atualmente, e a travessia do "Reed Sea" (Mar Vermelho) foi, talvez, no Lago Timsah ou apenas ao sul deste. A localização da cidade de Ramsés (anteriormente Avaris-Zoã e posteriores Tanis) deu aos geógrafos bíblicos um ponto de partida para se verificar a precisão da rota bíblica do Êxodo.  Assim, deixando escapar os israelitas Ramsés começou uma jornada rotunda em direção a Canaã. A rota militar egípcia estava diante deles, passando a fortaleza da fronteira egípcia de Zilu (ou Thel) e depois ao longo da costa "a caminho da terra dos filisteus” (Ex. 13:17).
Sendo a rodovia bem-viajada e bem guardada ao império asiático do Egito, na Palestina e na Síria Lower, os israelitas, como ainda só uma multidão desorganizada de escravos libertados não estava em posição nem do ponto de vista da organização moral e militar para travar uma guerra, assim uma rota teria que ser imediatamente procurada (cf. Êx. 13:17). Deixando Sucote, que está localizada a cerca de 10 milhas na direção leste a partir de Pitom (Ex. 1:11), agora identificado com Tel Retabeh, os israelitas acamparam nas fronteiras do "deserto do mar dos Juncos" (Ex. 13:18 -20), isto é, na região geral de Lake Timsah.  Pi-Hairote, que poderá vir a ser "entre Migdol e o [Reed] Mar" e "na frente de Baal-Zefom" (Ex. 14:2), parece ser claramente o egípcio Pi-Hathor na vizinhança geral de Tanis.
Embora Migdol e nomes de Baal-Zefom urso semitas, que são perfeitamente normais para esta parte do Egito, e são atestadas pelas inscrições, a sua localização exata ainda não foi totalmente determinada. Por esta razão, é possível que os israelitas na sua viagem sinuosa, neste ponto (Ex. 13:18), pode ter vagado rumo ao norte do que é normalmente suposto e atravessou a água na região de Lake Ballah.
De qualquer forma, o caminho bíblico, conforme descrito no Êxodo, tem todos os indícios para ser autêntico.
Retirado das publicações de Thomas H. Maugh II (Timses Escritor Science).
Cálculos de computador sofisticados indicam que a separação bíblica do Mar Vermelho, que teria permitido a Moisés e os israelitas escaparem da escravidão no Egito, poderia ter ocorrido exatamente como a Bíblia descreve. Por causa da geografia peculiar do extremo norte do Mar Vermelho, os investigadores relatam no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana, um vento moderado soprando constantemente por cerca de 10 horas poderia ter feito o mar a recuar cerca de um quilômetro e o nível da água se amontoar cerca de 10 pés, deixando a terra seca na área, onde muitos estudiosos da Bíblia acreditam que a passagem ocorreu. Uma mudança abrupta no vento teria permitido que as águas voltassem a cair de volta para a área em alguns momentos, um fenômeno que a Bíblia diz que inundou aos perseguidores dos israelitas.
Esta explicação "não deve afetar os aspectos religiosos do Êxodo", escreveu o meteorologista Nathan Paldor, da Universidade de Rhode Island e Doron Nof oceanógrafo da Universidade Estadual da Flórida.  "Alguns podem até achar que o nosso mecanismo aqui proposto é muito útil e ser um argumento favorável para a descrição original bíblica do evento em si."
Embora alguns estudiosos religiosos ou cientistas estejam familiarizados com o relatório, o oceanógrafo Gabriel Csanady da Old Dominion University, em Norfolk, Virgínia, disse que o novo cenário é "muito plausível." Csanady foi um dos revisores que recomendou a publicação do relatório no Boletim.
A fuga dos israelitas é descrita no capítulo 14 do livro do Êxodo: ”O Senhor fez se retirar o mar com um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar terra seca, e as águas foram divididas e as pessoas de Israel entraram pelo meio do mar pisando em terra seca”. A maioria dos estudiosos concorda que os israelitas não cruzaram o Mar Vermelho, mas o Golfo de Suez, que é uma extensão do norte do mar. A travessia, provavelmente, ocorreu no extremo norte do golfo, em torno do local da moderna cidade de Suez.
Paldor, professor em Rhode Island, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disse que se interessou pelo problema por causa de sua familiaridade com as descrições bíblicas e porque é um problema, interessante em oceanografia física.  “O problema consiste em simples leis da física - que são muito bem conhecidos - e um muito complicado conjunto de equações que descrevem o que acontece com a água quando o vento atua sobre ela”. Ele disse, foi o de simplificar as equações de modo que os cálculos podem ser realizados em curto espaço de tempo e sem a necessidade de um computador caro e sofisticado.
Também o importante é que se notou que a outra extremidade do Golfo está ligada a uma grande massa de água, o mar vermelho.  Esse mar pode acomodar a água do golfo sem aumentar significativamente.
Seus cálculos mostram que um vento constante nordeste de cerca de 40 a 45 nós ao longo de um período de 10 horas poderia empurrar a água do golfo de volta do litoral norte em até um quilômetro, reduzindo sua profundidade por 10 metros ou mais.  Tais reduções no nível da água são frequentemente observadas durante as tempestades de inverno em Lake Erie, disse Paldor, mas a inclinação inferior está muito mais acentuada do que no Golfo do Suez, de modo que o litoral não pode retroceder. Tal fenômeno não explica completamente a passagem bíblica, que diz que os israelitas tiveram água em formas de muros ao lado deles quando faziam a travessia.  Paldor e Nof especulam que o grupo realmente tenha cruzado sobre uma cordilheira submarina que foi exposta por este recuo das águas.  Nesse caso, não teria sido água em ambos os lados. Isso que estou relatando são conclusões de pesquisas baseadas em fenômenos locais estudados por pesquisadores, inclusive Paldor e Nof. Porem o que sabemos é que são verídicas as narrações do Êxodo Bíblico sobre o assunto. O que estou falando é que assim, como outras suposições, existem ideias divergentes sobre a peregrinação de Israel dos pontos de vistas científicos, históricos e religiosos.
Mas não há tais cristas aparentemente por lá, ou seja, não existem no local agora, mas foi Csanady que anteriormente disse que tais cristas são formadas e destruídas com frequência.
Uma objeção para a nova teoria é que os pesquisadores postulam uma direção (sic - deve ser de nordeste) para noroeste, ao vento, enquanto a Bíblia cita um vento leste.  Mas eles observam que em textos hebraicos, o vento antes da travessia é descrito como Ruach Kadim, o que pode significar nordeste ou sudeste. Outros pesquisadores já sugeriram que a divisão do Mar Vermelho pode ter sido causada por um tsunami, uma onda maciça de maré resultante de um terremoto.  Tal fenômeno até poderia ter feito as águas recuarem brevemente e, em seguida, bater de volta sobre os perseguidores. Gente, uma pesquisa sem a inspiração do Espirito Santo de Deus jamais logrará êxito. Por isso tantas divergências sobre a veracidade dos fatos.
Mas o relato bíblico "aborda especificamente um vento forte que soprou durante toda a noite antes da travessia", disse Paldor, e indica que as águas recuaram gradualmente. E isso é verdade. Assim, a explicação tsunami, disse ele, simplesmente não é sustentável. Não existiu de verdade. Foi um fenômeno dado por Deus para aquele momento da história de Israel. Deus tem o poder de fazer do nada o que quiser e se preciso for criar situações indecifráveis aos estudiosos.
O Êxodo.
A Data;
Quando foi o êxodo dos israelitas do Egito?
A cronologia do Êxodo tem apresentado problemas que são, sem dúvida, um dos mais desconcertantes de toda a história dos hebreus.  Tem sido objeto de um debate aquecido para um número de anos e as dificuldades que ainda não foram completamente resolvidas (embora o problema seja aqueles que em todos os lados podem defender o contrário).  Dois dos principais pontos de vista conflitantes têm uma diferença de cerca de um século e meio entre eles.  Ambos poderão ser apoiadas em certa medida pelas narrativas bíblicas.
Em vista dos primeiros relatos se entendia que a saída israelita se deu no reinado de Amenhotep II da 18 ª Dinastia. Porem; de fato, segundo texto bíblico se deu mais tarde na Dinastia 19ª, quando Ramsés II governou o Egito.
A nota cronológica em 1º Reis 6:1
 2.  A data da conquista de Canaã
 3.  A queda de Jericó.
 4.  Material arqueológico
Assumindo que a referência em 1º Reis ocorre a 961 aC, o Êxodo teria ocorrido em 1441 aC
As escavações de Garstang em Jericó forneceu apoio adicional para esta data quando foi anunciado que Jericó já havia caído ao ser invadida antes de 1400 aC.  Também foi afirmado pelos pesquisadores assim que Amehotep II (c. 1436-1422 aC) poderia ser o faraó do Êxodo.
A queda de Jericó foi precedida pela ocupação Israelita de Moabe, que, de acordo com Jefté em Juízes 11:26 se estendeu por um período de cerca de 300 anos.  Se a data de 1100 aC é dada para Jefté, a ocupação do território moabita teria ocorrido por volta de 1400 aC. 
Data para o Êxodo.
Circunstâncias em história egípcia também têm sido sugeridas em favor de uma data neste momento, tornando Thutmose III o grande construtor do império egípcio e do faraó da opressão israelita passado.  Um mural no túmulo de Rekhmire, o Vizir de Tutmés III descreve uma cena de fabricação de tijolos, onde os escravos estão umedecendo pedaços de lama do Nilo, acrescentando areia e palha cortada, e colocando a mistura em moldes para assar ao sol. O mural também contém a remanescente inscrição de conselhos dados pelos feitores, para os hebreus escravizados: "A vara está na minha mão; não sejais ociosos”.
A menção do Habiru invadindo os comprimidos Tel-el-Amarna (c. 1400-1300 aC) foi tomado como particularmente significativo para uma data de início do Êxodo. O Habiru foi equiparado com os hebreus em suas conquistas (pode haver uma ligação entre as palavras Habiru e "Ivri; Habiru é usado genericamente por nômades e os primeiros usos na Bíblia da palavra" Ivri parecem coincidir com o mesmo uso).  As condições políticas conturbadas refletidas nos comprimidos Tel-el-Amarna foram considerados aqueles que existiam em Canaã antes da invasão israelita. O sistema feudal em que a terra era governada, feito por pequenos centros fortificados.  Era necessário que os governantes locais pagassem as suas dívidas anuais ao soberano egípcio ou ao seu representante.
Durante o tempo de Ikhnatan, o Egito foi fraco e muitas cidades se revoltaram, bem como sofreram com a invasão de forasteiros.
A data do Êxodo.
Embora até o presente momento não haja nenhuma evidência arqueológica de permanência de Israel no Egito, no entanto, à luz do testemunho considerável das sagradas escrituras, é praticamente impossível com qualquer demonstração de motivos para se negar a historicidade de Moisés ou o fato histórico do Êxodo de Israel. Como os religiosos judaicos ou cristãos geralmente admitem, um evento que se revelou tão marcante na consciência de um povo para controlar seu pensamento mais tarde, para ser o alicerce de sua história nacional e para ratificar a sua religião. Sem duvidas nenhuma jamais poderia ter brotado como frutos da imaginação. Ou seja; ser uma mera invenção de escritores como muita gente diz ser.  Seria como dizer que é uma lenda a Revolução Americana, a Revolução Industrial, a Revolução Francesa, a Independência do Brasil e a Proclamação da Republica Brasileira. Alguém dizer que estes fatos históricos nunca ocorreram e que Dom Pedro e outros personagens históricos são apenas lendas, sem nenhuma base verídica e histórica.
O problema real não é se isso aconteceu mesmo, mas sim quando e como isso aconteceu. A data do Êxodo é um problema particularmente evasivo, que tem dividido os estudiosos não apenas com críticas e discordâncias, mas também colocam em questionamentos os evangélicos conservadores e de ouros seguimentos. Há uma série confusão entre o que é certo e preciso sobre as veracidades de locais entre as linhas divergentes do cristianismo, como os protestantes, católicos e outros ramos cristãos. E mesmo entre outras religiões.
Excluindo-se (por enquanto), os pontos de vistas radicais e extremas de pessoas como Gardner, Hall e Wresninski que consideram a história do Êxodo uma forma truncada da saga egípcia da expulsão dos hicsos, ou pessoas como Petrie, Eerdmans, e Rowley que quiseram colocar os fatos mais tarde, no reinado de Merneptah ou mesmo ainda muito mais tarde. Isso por existirem apenas dois pontos de vista principais. Os primeiros indícios históricos do evento deve ter se dado em torno de 1441 aC (as datas que foram propostas variam de 1467-1425), colocando-o no reinado de Amenhotep II (ou III Thuhmose c. 1482-1450). Os segundos indícios históricos do Êxodo gira em torno de 1290 aC, no reinado de Ramsés II, da dinastia 19.
A data de início.
Embora qualquer ponto de vista do Êxodo seja atormentado com grandes dificuldades, ao ponto que muitos críticos insistem que; ”a harmonização completa" do relato bíblico "e nosso material extra bíblico é completamente impossível". Isso não é verdade. Pois com base em muitas considerações do início datada de (1441 aC), na maioria se encaixando facilmente no material bíblico. Muitos negam isso com base em Êxodo 1:11 e sua menção da cidade de Ramsés, em conjunto com outras provas externas à Bíblia.  Mas é muito claro a partir de um cuidadoso levantamento de todas as evidências das escrituras, incluindo o regime de tempo inteiro subjacente o Pentateuco e a história precoce que o AT relata de Israel durante o período dos juízes, ao tempo de Salomão, Moisés e o período de Êxodo em meados do século 15 aC. Sim, em vez de um século e meio depois, na primeira metade do século 13 aC.  Evidência bíblica e extra bíblica de apoio a esta definição não é facilmente aceita, na minha opinião.
1.  Declaração bíblica explícita coloca o Êxodo em torno de 1441 aC (ver 1 Reis 6:1). O quarto ano do reinado de Salomão (embora a cronologia ainda oscilar cerca de uma década) seria de cerca de 960 aC.  WF Albright dá 922 aC como a data da morte de Salomão.  Edwin R. Thiele 931 aC para o ano provável de sua morte, e Joachim Begrich 926 aC como o ano do fim da vida do grande Rei. Pois que Salomão reinou por 40 anos sobre Israel (1 Reis 11:42), o 4 º ano de seu reinado seria facilmente calculado:
Albright: 958 aC,
Thiele: 967 aC,
Begrich: 962 aC.
Se tomarmos os anos de Unger (961 aC), então chegamos a 1441 aC como a data do Êxodo, e 1871 aC, como o tempo da entrada de José e sua família no Egito (uma vez que a permanência é registrada como duração de 430 anos - Êxodo 12:40-41).
Estudiosos, como Albright, que defende uma data do Êxodo, 150 anos depois (c. 1290 aC) e Rowley HH, que o coloca mais de 200 anos depois (1225 aC) são obrigados a rejeitar 1 Kiings 6:1 tão tarde e não confiável , ou eles argumentam que o número dado não é simbólico (480 anos, afinal, não se decompõem em 12 x 40, que tem um certo olhar de artificialidade sobre isso, afinal de contas).  O tempo dos juízes, se uma data final para o Êxodo é aceito, deve ser reduzido a partir de 1400-1050 uma data de início seria a cerca de 1250-1050 aC, necessitando de dobrar alguns dos juízes (admito que não é uma tarefa impossível, já que muitas vezes existem operação em esferas limitadas em diferentes partes da Palestina).
2. A História contemporânea egípcia permite uma data para o Êxodo c.  1441 aC.  A data de 1441 aC cai muito provavelmente nos primeiros anos do reinado de Amenhotep II (1450-1425 aC), filho do famoso e conquistador imperador construtor, Thutmose III (1482-1450 aC).  Um dos maiores de todos os faraós, Tutmés III fornece uma figura ideal para o Faraó da opressão.  De acordo com o registro bíblico Moisés esperou a morte do grande opressor, antes de voltar para o Egito a partir de seu refúgio em Midiã (Êxodo 3:23).  O êxodo aconteceu não muito tempo depois, no reinado de Amenhotep II, que evidentemente foi o rei que endureceu o seu coração e não deixou os israelitas saírem pacificamente de seus territórios.
Nos registros Contemporâneos de Amenhotep II não há referências de ocorrer os tais desastres nacionais como as dez pragas ou a perda do exército egípcio no Mar Vermelho, muito menos para a fuga dos judeus.  Mas essa ausência não diz que tais fatos não aconteceram durante o seu reinado.  O governo egípcio, como qualquer governo totalitário, não eram rápidos para gravar seus infortúnios.  Eles eram como a antiga URSS em que perseguições politicas, acidentes com pessoas pobres e humildes jamais seriam relatadas ao publico.  Você não teria ouvido falar de nada disso nos meios de comunicação controladas pelo governo.  Só as boas notícias, uma vez que as coisas ruins só aconteceram aos capitalistas na América. Assim também foi com os filhos de Israel ao saírem do Egito. O Faraó não iria anunciar, registrando detalhes ao publico sobre os fatos ocorridos. Tudo era segredo de estado totalitário.
Se “Amenófis II foi o faraó reinante durante o êxodo, seu filho mais velho foi morto na décima praga”, que matou todos os primogênitos da terra do Egito, desde o primogênito do Faraó no seu trono, até ao primogênito do cativo na masmorra... “(Êxodo 12:29).  É evidente que a partir dos monumentos de Thutmose IV (1425-1412 aC), que foram escavados com a Esfinge, não serem do filho mais velho de Amenhotep II. O chamado "Sonho de Inscrição Thutmose IV", gravado em uma placa imensa de granito vermelho perto da esfinge em Gizeh afirma que, enquanto ainda jovem, o futuro faraó tinha adormecido sob o monumento famoso e sonhado.  Em seu sonho, a esfinge lhe apareceu, assustando-o com uma profecia de que um dia ele se tornaria rei do Egito, e pediu-lhe para limpar a areia longe de seus pés em sinal de gratidão.  (Para obter uma cópia do texto, ver Pritchard, p. 449).
A situação histórica geral traz o possível êxodo em direção ao início do reinado de Amenhotep II.  Com a morte do grande Tutmés III o conjunto das partes periféricas do Império na Síria-Palestina se revoltou.  O novo Faraó movido contra os insurretos quis esmagá-los, mas pode muito bem ser que as distrações destas campanhas tenha criado uma situação, e a esta vantagem possivelmente foi que Moisés não se demorou em aproveitar. Isso conforme relatos de alguns historiadores. Pode ser isso, mas o certo é que tudo fora planejado pelo Deus de Abraão, Isaac e de Jacob. E mesmo Moisés descreve todos os fatos como o cumprimento dos planos celestes.
A imagem de Thutomose III como o grande opressor dos israelitas é bastante clara.  Ele era um grande construtor que usando trabalhadores cativos semitas em seus projetos de construção de suas vastas obras havia oprimido aqueles infelizes trabalhadores hebreus. Muitas de suas operações de construção foram supervisionadas por seu vizir nomeado Rekhmire. Este importante oficial ou primeiro-ministro exerceu poderes tão extensos como os de seu colega anterior, José filho de Jacob.  Seu túmulo, perto de Tebas é coberto com cenas de sua carreira.  Em uma dessas representações Rekhmire se inclina sobre o seu bordão e inspeciona pedreiros, escultores, oleiros e construtores que trabalham arduamente diante dele.
Uma parte da cena no túmulo do Rekhmire retrata os oleiros. Brickmaking no antigo Egito era um processo que envolvia quebrar a lama do Nilo com picaretas, umedecendo-o com água e misturá-lo com areia e palha cortada (Ex. 5:6-19).  Posteriormente, formava-se em moldes e cozido ao sol.  Estrangeiros semitas são significativamente encontrados entre os oleiros e pedreiros no túmulo do Rekhmire.  A inscrição de acompanhamento refere-se aos "cativos trazidos por sua majestade para as obras do templo de Amon".  Os pedreiros são citados com a seguinte frase: "Ele nos fornece pão, cerveja e tudo de bom", enquanto os feitores alertavam os trabalhadores dizendo; "a barra está na minha mão! Não sejam ociosos". Tudo indica que os semitas eram ameaçados fortemente pelos chefes e capatazes egípcios. E ai daqueles que não obedeciam! Eram torturados e até mortos.
3. Em eventos Contemporâneos na Palestina se ouviu sugerir uma data para o Êxodo em torno do ano 1441 aC.  Quando o escritor do qual eu li as pesquisas, estava na UCLA tinha um Seminário acadiano sobre as cartas de Amarna, que segundo o que disse, resolveu traduzi-las e discutir os vários aspectos históricos envolventes ali. Chegaram a afirmar que o Habiru mencionado nos documentos não poderia se referir aos Hebreus, pois os hebreus não entraram na terra até o século 13 aC - quando as cartas foram escritas no século 15 aC.
No entanto, tendo dito que, as letras apresentam uma situação muito semelhante do que foi descrito em Josué, exceto a partir do ponto de vista do conquistado ao invés do conquistador. São pontos de vistas diferentes. Se você esta em um ponto determinado, tem uma visão diferenciada de outra pessoa que se encontra em um ponto oposta ao seu. Assim são os fatos vistos por personagens em situações opostas. No caso dos egípcios como dominadores e os israelitas dominados. Josué foi o conquistador da terra prometida e os cananeus os conquistados. Cada um destes povos tem pontos de vistas contraditórios. Nem se podem comparar.
As cartas de Amarna foram descobertas em 1886.  Estes invasores, o Habiru, são etimologicamente equacionável com os hebreus, embora, naturalmente, alguns estudiosos discordem comigo sobre isso. Mas Abdi-Hiba, governador de Jerusalém, escreveu numerosas cartas para o Ikhnatan Faraó, implorando por ajuda egípcia contra o invasor Habiru. Se o país fosse guardado pelo Egito: A pilhagem das terras de Habiru seria do rei.  Se arqueiros estiverem aqui este ano, as terras do Senhor rei continuarão em seu poder, mas se os arqueiros não estiverem aqui, então as propriedades do rei, meu Senhor, serão perdidas.
Data final para o Êxodo.
De acordo com o Livro do Gênesis 15:13, os descendentes de Abraão estavam vivendo em uma terra estranha por 400 anos, enquanto a tradição do Êxodo 12:40 estende a permanência de 430 anos.  A tradução LXX, no entanto, reduz o período em Êxodo 12:40 a 215 anos.  No entanto, este período de 215 anos não seria facilmente reconciliável depois com Gn 15:13.
Parte da dificuldade em interpretar a referência em 1 Reis 6:1 corretamente reside no fato de que os povos da antiguidade, por vezes, usavam números para significar que são considerações puramente matemáticas. Assim, a frase "40 anos" era um sinônimo com o conceito de "geração", enquanto em Gênesis 50:26 o período de 110 anos, que marcou a vida de José, era a figura tradicional egípcia para uma vida plena, ou simplesmente de idade avançada.  Nem sempre é fácil em tais ocasiões determinar se os números bíblicos são utilizados literalmente ou simbolicamente. Acredito mais em simbologia e não em litologia. Ou seja, a Bíblia é toda escrita com sentidos simbólicos. Sem uma inspiração do Espirito Santo de Deus ninguém, por sábio e intelecto que seja, compreenderá ela totalmente como acha que pode.
Onde não parece ser um motivo ou ciclo envolvendo os números sete, quarenta, e semelhantes, é provável que são outras considerações puramente literal. Quando a referência em 1 Reis 6:1 é examinada a partir deste ponto de vista, é óbvio que o número pode ser entendido como incluindo 12 gerações de 40 anos cada.  Isto parece envolver um ciclo duplo, e pode estar relacionada, de alguma maneira com a ideia de gerações sucessivas como aplicadas às 12 tribos.  Claro que, quando ele diz que 4 º ano no mesmo versículo, nós podemos entender, literalmente". Como defensor da data final escreveu: "Se o número [480] é tomado literalmente, no entanto, argumenta se fortemente como sendo uma data no século XV do Êxodo".
A data do século 13 para o Êxodo é postulada principalmente na base de referência no Êxodo 1:11 referencia a cidade de "Ramsés", o que implica que os israelitas estavam no cativeiro durante os reinados de Seti I e Ramsés II.  Inscrições contemporâneas se referem a um povo do Egito chamado "Apiru" trabalhando para Ramsés II; "Apiru" é identificado pela maioria dos estudiosos como sendo equivalente ao "Habiru". Evidência adicional para uma data do século 13 para o êxodo surgiu a partir da obra de Glueck na Transjordânia.  Ele descobriu que, após o tempo de Abraão, os territórios de Edom e Moabe se desnuda da população até o século 13 aC.
A partir daí, torna-se evidente que as condições da população que exigiam o arrodeio do território de Edom e de uma campanha difícil contra os amonitas em Hesbom (Nm 20-21) dificilmente poderia ter existido até o século 13 aC, após o que Edom foi tão densamente povoada. Isto segundo a teoria de alguns estudiosos. Só transcrevo com certeza aquilo que tenho conhecimento. Não dá para se saber tudo em detalhes sobre tais acontecimentos. Só por Deus mesmo. Tudo o que escrevemos são frutos de pesquisas, mas digo uma coisa certa, os pesquisadores não têm tantas provas tantas quantas seriam necessárias para se provar cada detalhe da história. Mas tudo bem, nem tudo era naqueles tempos como o é hoje em dia. Em nossos dias temos todos os instrumentos para registrarmos documentos, fotografias e detalhes daquilo que ocorre entre a humanidade. No passado isso era impossível. Não se tinha como fotografar e nem arquivar tudo. Só algumas passagens, como o que se relata na Bíblia Sagrada.
A data final para a queda de Jericó, em 1250 aC foi sugerido por Vincent, um arqueólogo eminente palestino, que apoiou as suas conclusões, em certa medida, sobre a descoberta de vasos com imitação Micênica em Jericó. Estes provavelmente tinham sido importados de fontes gregas, quando a civilização minoica de Creta (2000-1000 aC) exerceu uma importante influência cultural sobre as terras do Mediterrâneo, e pertencia propriamente ao um dos períodos do Bronze (c. 1375-1200 aC), pois depois dessa época eles já não eram mais importados, provavelmente. No entanto, outras considerações arqueológicas pesam contra uma tão tardia data para o Êxodo, incluindo o fato de que toda uma série de cidades cananeias, como Laquis e Betel caiu no século 13 aC. A história do Êxodo é o acontecimento central da história judaica.  É também um modelo microcósmico para o que aconteceu mais tarde ao longo da história da Diáspora.  Nós vemos uma e outra vez a montanha-russa de pontos altos e baixos. Geralmente, quanto maior o povo judeu se tornava, por causa de desobediências e diversos motivos de durezas de coração eles caiam e, em seguida, apesar das probabilidades de seus erros, arrependendo-se em seguida levantam-se novamente ao reconhecerem os seus erros. Sempre foi assim entre aqueles nossos ancestrais. Alias; isso sempre acontece entre a humanidade no geral, principalmente entre os que são de Deus. As tentações são mais intensas para estes.
A história do Êxodo narra o povo judeu indo de uma boa situação (do momento quando foram recebidos no Egito pelo Faraó) para uma situação muito ruim (quando eles foram escravizados) para as maiores alturas, os pináculos da espiritualidade (quando eles foram libertados da escravidão por Deus ao dar-lhes as leis através do Torá, Escrituras Judaicas, no Monte Sinai). Do momento histórico relatado no Êxodo, quando começa com uma família de 70 indivíduos chegando ao Egito na época de José, agora se tornou numa nação de cerca de três milhões de pessoas. O aumento, sobrenatural e rápido da população judaica fez os egípcios ficarem nervosos e preocupados. E então começam a murmurarem dizendo; "há muitos deles, que se levantam contra nós" e por estas questões e euforia do povo egípcio, um decreto do Faraó fez os judeus serem passivo de um genocídio: mataram todos os meninos judeus.  (Isto é o principio do sentimento anti-semita desencadeado contra o povo judeu. Que naturalmente é sempre leal ao país de acolhimento, mas nunca puderam escapar das suspeitas infundadas de traição.)
Neste ponto da história, o menino Moises nasce.  Seus pais, Anrão e Yochevet, decidem escondê-lo, mas depois de alguns meses eles percebem que muito em breve poderão ser descobertos pelos soldados do Rei.  Então, sua mãe, a fim de salvá-lo de alguma forma, o coloca em uma cesta à prova d'água e o esconde nos juncos do Nilo.  Como todos sabemos, ele é encontrado por ninguém menos que a filha de Faraó.
Ironia das ironias?  É tudo parte do plano.  Como observado anteriormente, Deus põe a cura antes que a doença surja.  Este é outro caso clássico e muito admirável dos planos Celestiais. Deus dá o frio conforme os agasalhos. Mas, no entanto Ele dá uma pausa, por que o salvador do povo judeu foi criado na casa do inimigo supremo do seu povo. O interessante é que seria como que algum filho, criado ou companheiro se destinasse a derrubar a Alemanha nazista. Alguém sendo criado como neto adotado do ditador Adolf Hitler.  Isso é o que podemos imaginar aqui.  Você percebe que é uma história maluca, mas você pode imaginar os acontecimentos em um contexto moderno. Seria assim mesmo. Ou foi assim que aconteceu e tem acontecido entre os reinos dos humanos.
 História egípcia.
Os acontecimentos do Êxodo aconteceu por volta de 1314-1313 aC se traduzirmos a cronologia judaica de acordo com o calendário cristão que o mundo usa hoje. Mas isso pode nos enganar. Por um lado, as cronologias egípcias que usamos na história do mundo moderno só foram calculadas nos últimos séculos por estudiosos que tentaram estimar os reinados dos reis do Egito e Assíria / Babilônia, dois dos mais antigos impérios do mundo.  Há uma quantidade enorme de opiniões literalmente divergentes envolvidas nestas cronologias. Se você abrir qualquer livro sobre o Egito antigo vai ter muitas opiniões diferentes a respeito de quando e como cada um dos Faraós reinou.
Geralmente, os Faraós associados com o Êxodo são Seti e Ramsés.  (Um período chamado de “O Reino Novo” 1550-1050) Ramsés II foi certamente o grande construtor desse período de tempo.  E é interessante que a Bíblia diz que os escravos judeus construíram as cidades de Pitom e Ramsés.  (Ver Êxodo 1:11). Claro, que levou 116 anos para construir essas cidades o que sem sombras de duvidas cobre os reinados de mais de um Faraó. Muita gente acha que as Pirâmides foram construídas pelos escravos judeus,(Um equívoco comum é com relação aos judeus terem construído as pirâmides, mas como mencionado anteriormente, estas foram construídas milhares de anos antes). Agora, o que é fascinante nestas alturas dos fatos é que depois de Ramsés, houve um período de caos no Egito, o que é tudo que sabemos nos registros disponíveis. Isso se leva a crer se de fato o Egito fora destruído pelas dez pragas sobrenaturais, dai estariam em mau estado por de anos depois.  Portanto, não podemos ter nenhuma evidência disso.
(Continuará em parte XII B) Próxima edição...

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